Enfim uma solução para o descaso da Ponte dos Barreiros
Acordo entre deputados da Baixada Santista e estado viabilizou R$ 8 milhões para a reforma da estrutura, que agora poderá sair do papel
Décadas de negligência com os moradores da Área Continental de São Vicente, que se arriscam usando uma ponte que está prestes a entrar em colapso, estão prestes a chegar ao fim. O primeiro passo foi dado, e um acordo entre os deputados da Baixada Santista e o estado viabilizou R$ 8 milhões para a reforma da Ponte dos Barreiros, que agora poderá sair do papel.
O acordo foi fechado na última quinta-feira, e o convênio, assinado no dia seguinte. Ao lado de Kenny Mendes (PP), Paulo Corrêa Jr (sem partido) e Wellington Moura (PRB), conseguimos articular um acordo que liberou R$ 8 milhões para a obra. Cada um dos deputados conseguiu R$ 1 milhão em emendas e o governo investiu R$ 4 milhões restantes.
Nosso gabinete se mobilizou batalhando a liberação de emendas parlamentares para que, finalmente, a reforma da construção pudesse sair do papel. Além da liberação da emenda, atuamos junto ao governador João Doria e aos secretários de Logística e Transportes, João Octaviano Machado Neto, e de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, para que o estado assumisse a sua responsabilidade no reparo. E deu certo.
A construção está interditada desde novembro por determinação da Justiça, mas a falta de manutenção e interdições parciais vêm ocorrendo há décadas e atravessaram várias administrações. Durante esse tempo, município e estado duelaram para se eximir da responsabilidade de reformar a construção, numa disputa cujo único perdedor é a população de São Vicente.
Neste ano, um laudo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas escancarou o risco, levando a Justiça a interditar a ponte. A situação chegou ao ponto em que a reforma é inadiável.
Há meses a população vem sofrendo as consequências desse jogo de empurra. A interdição causa uma série de transtornos, uma vez que limita o direito de ir e vir e o acesso a hospitais, escolas e outros equipamentos públicos. Por conta do fechamento, os moradores têm que utilizar desvios por caminhos mais longos e que pagam pedágio.
Como político eleito pela população da Baixada, assumi minha responsabilidade e venho trabalhando para resolver a questão. Além da emenda e das negociações para que o governo estadual assumisse sua responsabilidade, protocolei um pedido de isenção da cobrança do pedágio do Humaitá (no Km 280 da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega), para que a população da região não seja ainda mais prejudicada.
Como deputado, reforço aqui meu compromisso de continuar trabalhando para melhorar a vida dos moradores da nossa região. Contem comigo!
