A mão amiga das Forças Armadas ajuda na tragédia da Baixada Santista

Para esses guerreiros, nenhum esforço é medido quando o assunto é ajudar a população

Por: Tenente Coimbra  -  10/03/20  -  08:00
Homens das Forças Armadas já realizam ajuda humanitária em Guarujá
Homens das Forças Armadas já realizam ajuda humanitária em Guarujá   Foto: Divulgação/Prefeitura de Guarujá

Uma semana após a tragédia que deixou 44 mortos no forte temporal que atingiu a Baixada Santista, os trabalhos de localização das vítimas prosseguem em Guarujá, cidade mais afetada, com 33 mortos, 34 pessoas ainda desaparecidas e 328 desabrigadas, de um total de 513 em toda a Baixada, num cenário grave de crise humanitária.


A situação é tão dramática que levou a Prefeitura de Guarujá a pedir ajuda às Forças Armadas, que desde o início estiveram à disposição e enviaram 30 integrantes do Exército, 10 da Força Aérea Brasileira e 15 da Marinha.


Além do braço forte, o Brasil sabe que pode contar com a mão amiga dos militares. Onde houver necessidade, nossos homens e mulheres estarão atuando.


Para esses guerreiros, nenhum esforço é medido quando o assunto é ajudar a população. As instituições com maior credibilidade deste país, Bombeiros e Forças Armadas, mostram que estão ao lado do povo em todos os momentos. E o Brasil sabe que pode contar sempre.


Sensibilizados pela maior tragédia que a Baixada Santista viu nos últimos anos, os soldados estão ajudando aquelas pessoas que mais precisam: as que moravam em áreas de risco e que perderam o pouco que tinham.


Os militares atuam na seleção dos donativos, preparação dos kits e entrega das doações nas comunidades afetadas pelo temporal.


Nesse momento tão difícil que a região vive, toda ajuda é necessária e bem-vinda. Transformamos o nosso gabinete em ponto de entrega de doações. Quem quiser colaborar pode enviar roupas, remédios e alimentos para a Avenida Pedro Lessa, 3.107, em Santos.


Outros locais para entrega de doações em Santos são a Escola de Samba União Imperial (Rua São Judas Tadeu, 20/26, Marapé); Peniel Valongo (Rua Sen. Cristiano Otoni, 89, Valongo); Vila Criativa (Rua Moisés, Antiga Rua 3, s/nº, Vila Progresso) e Escola Barnabé (Pç. Corrêa de Melo, 0, Centro).


Além dos valorosos soldados, outros heróis atuaram e atuam incansavelmente para encontrar sobreviventes. Foram centenas de voluntários e agentes da Defesa Civil. Cerca de 130 homens do Corpo de Bombeiros também vinham trabalhando desde o primeiro dia para localizar, entre os desaparecidos, o corpo do cabo Batalha, soterrado no Morro dos Macacos quando tentava salvar mãe e filho. Seu corpo foi localizado na noite desta segunda-feira.


Outro herói morto no socorro às vítimas foi o cabo Moraes, cujo corpo foi retirado pelos moradores no dia do soterramento. Às suas famílias, nossos mais sinceros desejos de que Deus os ajude a superar essa dor e nosso reconhecimento ao trabalho heroico que seus entes amados prestaram à nossa sociedade.


Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
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