O papel estratégico dos portos

Se fronteiras são fechadas e relações comerciais interrompidas entre nações, temos que ter portos eficientes, modernos

Por: Rosana Valle  -  06/03/22  -  06:45
  Foto: Matheus Tagé/AT

Chegou a hora de o Congresso Nacional defender a função essencial e estratégica dos portos brasileiros. Com esta guerra, que deixou o mundo perplexo, ficou evidente a importância dos portos até para a autossuficiência de um país.


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Se fronteiras são fechadas e relações comerciais interrompidas entre nações, temos que ter portos eficientes, modernos e atualizados tecnologicamente para atender as necessidades da população mundial. Temos que estar prontos para atender novos mercados e também para garantirmos o escoamento da nossa produção e viabilizarmos as importações.


Por isso a importância da defesa do Reporto e pela derrubada do veto do Governo Federal ao regime de incentivo ao setor portuário, que foi encerrado e vinha garantindo a modernização e eficiência dos portos brasileiros, vitais para o comércio exterior do País.


Já estou me reunindo com deputados para que se posicionem e votem pela derrubada do veto e pela manutenção do Reporto. Temos o constante apoio das entidades representativas do setor nesta luta.


Precisamos engrossar as fileiras a favor do setor portuário brasileiro para derrubar o veto ao Reporto, já que o próprio ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, se manifestou a favor da volta do incentivo.


O Reporto, criado em 2004 e que vigorou até 2021, incentivava a compra de equipamentos sem similares na indústria nacional. Sem o Reporto, há risco de desaceleração da produtividade na movimentação portuária, reduzindo a competitividade do produto brasileiro no mercado internacional, além de prejuízos ao desenvolvimento tecnológico no setor e a consequente perda de postos de trabalho.


Graças ao Reporto, o setor portuário foi responsável por investimentos de mais de R$ 42 bilhões nos últimos seis anos. Também luto pela inclusão dos Redex e Depots no Reporto, uma vez que 55% das exportações passam por estes recintos antes de irem para os chamados “terminais molhados” junto ao cais.


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