O setor de navegação no Brasil e na nossa região ainda tem muito a oferecer em termos de turismo, empregabilidade e atração de investimentos.
Hoje, a frota brasileira de embarcações, somente no setor de lazer, é de 815 mil. O nosso mercado é apenas emergente em relação ao resto do mundo.
A relação barco por habitantes no Brasil é de um para 254 pessoas, enquanto que nos Estados Unidos é de um para 23. Já na França é de um barco para cada 63 pessoas e, na Inglaterra, de um para 66.
O mercado brasileiro é atendido por pouco mais de 120 estaleiros, com produção média de 3.300 barcos por ano.
Sempre fui uma entusiasta da navegação. Um dos meus momentos mágicos navegando foi atravessar a perigosa Passagem de Drake, numa viagem à Antártica como jornalista. Também naveguei muito nos nossos mares e rios para fazer reportagens.
Por isso fiquei feliz durante recente audiência com o capitão dos Portos do Estado de São Paulo, Robledo de Lemos Costa, quando falamos sobre a construção de um Centro de Treinamento da Marinha, no Porto de Santos.
O local seria utilizado para capacitar e habilitar profissionalmente condutores de embarcações, dentro das normas aquaviárias exigidas pela Marinha do Brasil.
O projeto que está na fase final de elaboração, prevê a implantação de 23 cursos, entre eles o de máquinas e motores náuticos.
O Centro de Treinamento também terá a capacidade de atender a demanda das empresas e dos trabalhadores do cais, com cursos de operação portuária e qualificação da carreira do profissional do porto.
A expectativa é receber 1.500 alunos por ano. Aguardo a finalização do projeto e me comprometi a enviar R$ 3 milhões em verbas do mandato para ajudar na construção do espaço.
Ao final do encontro o vice-Almirante Guilherme Costa, e o Capitão dos Portos , Robledo de Lemos, agradeceram os recursos federais que destinamos para a compra de 2 motos aquáticas que já estão em atividade no patrulhamento do Porto de Santos.