A força da banana do Vale do Ribeira

Conheço de perto a bananicultura do Vale, e sei que tem grande influência na economia regional

Por: Rosana Valle  -  20/02/22  -  08:36
É com muita satisfação que vejo os R$ 4 milhões que destinei à Embrapa para serem aplicados no combate às pragas da banana no Vale do Ribeira
É com muita satisfação que vejo os R$ 4 milhões que destinei à Embrapa para serem aplicados no combate às pragas da banana no Vale do Ribeira   Foto: Divulgação/Mapa

É com muita satisfação que vejo os R$ 4 milhões que destinei, com apoio da bancada paulista de deputados federais, à Embrapa para serem aplicados no combate às pragas da banana no Vale do Ribeira e introdução de novas mudas para os agricultores ampliarem produção da fruta.


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A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) está conseguindo realizar esse trabalho graças aos recursos que lutamos para conseguir destinar via emenda da bancada paulista de deputados federais.


Nesta semana, durante videoconferência, uma equipe da Embrapa prestou contas de todas as ações e da aplicação dos recursos. Quem também ouviu atentamente às explicações foi o Silvio Romão, da Associação dos Bananicultores do Vale do Ribeira (Abavar).


Os técnicos disseram que a temida praga, provocada pelo fungo Fusarium Raça 4, não chegou ao Brasil, e está neste momento restrita à Colômbia, ao Peru e próxima do Equador.


Para impedir que esta ameaça virulenta atinja os agricultores brasileiros, a Embrapa, preventivamente, já envia aos países vizinhos mudas com resistência genética ao fungo, para que o mal seja combatido onde atua.


Conheço de perto a bananicultura do Vale, e sei que tem grande influência na economia regional. A banana é um alimento acessível e está na merenda escolar das crianças brasileiras. Daí a importância de ajudar estes agricultores.


Na região, além de combater as raças 1 e 2 do Fusarium, a Embrapa também atua com rigor contra doenças das bananeiras conhecidas como sigatoca e broca, que atacam a variedade nanica. A raça 1 tem causado danos à banana prata no Vale do Ribeira. Por isso, a Embrapa desenvolve mudas resistentes aos fungos.


Novas variedades com excelente sabor e aparência também estão sendo introduzidas, como a Princesinha, que substitui a banana maçã; a Banana da Terra Anã, muito bem aceita pelo mercado dos Estados Unidos, e a Belluna, com alto valor nutricional, que já começa a fazer sucesso nos mercados interno e externo.


Os técnicos informaram também que pretendem introduzir cada vez mais os bioinsumos, que são insetos e bactérias que combatem naturalmente as pragas. Com estas ações, a bananicultura do Ribeira já é considerada a mais autosustentável da América Latina.


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