Mesmo tendo vivido um dos anos mais conturbados de sua história, o time do Santos F. C. e sua comissão técnica, deram um grande exemplo de profissionalismo chegando à final da Libertadores 2020, que será disputada neste sábado, no Maracanã, diante de um conhecido rival: o Palmeiras.
Entre um dos fatos mais graves vividos por essa equipe, destaca-se gestão desastrosa e irresponsável do antigo presidente que culminou com seu Impeachment. E justamente por esse motivo e neste período, me vi ainda mais envolvido com o clube, uma vez que fui convidado por Orlando Rollo – presidente interino – a fazer parte do Comitê de Gestão, contribuindo na árdua tarefa de estancar a sangria e preparar o clube para as eleições que vieram a colocar Andrés Rueda como o atual presidente do Santos F. C.
Blindados entre as quatro linhas, atletas, técnico e profissionais de campo, honraram o clube, ignorando atrasos de pagamentos e problemas administrativos seríssimos e desbancaram times tradicionais e de peso, numa demonstração de que a camisa alvinegra pesa muito e que esse manto sagrado ainda faz os adversários tremerem.
Neste sábado, na final brasileira do mais importante campeonato do continente, o Santos F. C. terá a oportunidade de parar a cidade. De congelar o tempo para que possamos – ainda que por um breve momento – sentir um alívio por tantas coisas difíceis que temos passado. De ser o maior vencedor de Libertadores do País e deixar evidente porque a famosa frase diz que “ser santista é um orgulho que nem todos podem ter”.
Bora, Peixe. Bora trazer essa Libertadores para a Vila novamente.