Há anos, com a chegada do pré-sal, diversos cursos profissionalizantes ligados àquele segmento ficaram em evidência. Porém a indústria de petróleo que atraiu muitos profissionais de perfil técnico nas mais diversas formações, não conseguiu se manter em alta por um longo período. Não demorou para termos casos de demissões de funcionários, cortes de benefícios trabalhistas e, ao mesmo tempo, a perspectiva de redução ou venda das companhias. Perdemos uma mão de obra sedenta pelo trabalho e recém formada.
Hoje, paira a dúvida sobre quais serão as profissões de um futuro breve, num mundo que não para de evoluir, tornando tudo obsoleto de forma muito rápida. Com isso, o desafio dos jovens em decidir por um curso ou uma profissão é cada vez maior e gera permanente dúvida.
Essa nova geração, cercada por tecnologia desde cedo, escolhe praticidade, comunicação rápida, se dando muito bem com inovação. Mas o que chama mais atenção nesse público é a criatividade, que oferece soluções práticas para desafios diferentes. Esses “novos atores” são proativos, criam conexões positivas e desenvolvem um perfil versátil. São curiosos e mostram-se interessados em entender como outras áreas podem interagir com a sua.
Sendo assim, quero crer que estamos diante de um casamento que deverá render bons frutos, já que estamos vivendo um restart, com novos produtos e serviços oriundos de meses de isolamento social e receios que antes jamais passavam em nossas cabeças. Se conseguirmos aliar essa inovação jovem aos novos horizontes - em que as fórmulas de sucesso ainda não foram escritas -, poderemos chegar mais rápido à solução de dois problemas: como fazer a economia voltar a funcionar e como absorver a mão de obra jovem.
Como disse Leon Magginson, não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”