Trigonometria portuária: qual lado escolher para investir?

Entenda a diferença dos nichos que dividem o mercado

Por: Maxwell Rodrigues  -  03/03/21  -  17:45
Maxwell Rodrigues explica diferença entre os investimentos no setor portuário
Maxwell Rodrigues explica diferença entre os investimentos no setor portuário   Foto: SANTOS CANAL DO PORTO AEREA ARQUIVO

Trigonometria é um ramo da matemática que estuda as relações entre os comprimentos de 2 lados de um triângulo-retângulo, para diferentes valores de um dos seus ângulos agudos. A abordagem da trigonometria penetra outros campos da geometria, como o estudo de esferas usando a trigonometria esférica.


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Qual lado escolher para investir no setor portuário se temos tantos lados diferentes? 


Um lado importante neste processo é a verticalização, onde o mercado é dividido em nichos, ou seja, dividido em grupos especializados de empresas que atendem exclusivamente um setor da economia e, nesse caso, estamos falando do setor portuário.


Os bancos, por sua vez, são um exemplo de mercado vertical explorando além da atividade bancária mercados paralelos como seguros, meios de pagamentos, etc.


Há vários mercados verticais, como Manufatura, Varejo, Saúde e Educação. A própria Petrobras é um exemplo de mercado vertical explorando desde a extração, refino, distribuição e venda.


No setor portuário temos vários exemplos já consolidados de verticalização; e que por sinal são grandes cases de sucesso.


Verticalizar envolve um grupo de fornecedores e clientes que realizam transações com base em necessidades específicas e, normalmente, estão dentro de um cenário bem maior da indústria. 


Ao apostar na verticalização, é necessário analisar os mercados potenciais e identificar se eles possuem realmente a demanda necessária para justificar a mobilização de uma verticalização. E vamos combinar que demanda é o que não falta no setor portuário.


Se a proposta é fomentar investimentos na área nada mais estratégico do que verticalizar as operações. 


Focar as operações neste modelo permite entender completamente essa indústria, suas tendências, regulamentações, conformidades, concorrência e outros requisitos necessários para os negócios. Com tanta instabilidade jurídica, essa especialização é fundamental para sobrevivência pós investimentos.
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Já o modelo horizontal é o modelo que faz de uma empresa referência no segmento, exemplo da Amazon, onde quando pensamos em adquirir algo recorremos a esta empresa.


O modelo horizontal permite o desdobramento do negócio, diferente do vertical, que é mais formatado e limitado.


Horizontal, vertical, privado, público, instabilidade, investimentos, etc.. São tantos lados nessa trigonometria a escolher que fica certo a incerteza e insegurança no modelo. Uma vez que sempre e em qualquer que seja o lado ainda temos o péssimo habito de regular pelo publico iniciativas criadas pelo privado.


Precisamos entender e respeitar o valor de cada lado e convergir para criar relações harmônicas entre todos visando sim o desenvolvimento do setor e do País.


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