A indústria de turismo e eventos, crucial para a economia brasileira, sofreu imensamente durante a pandemia. Paralisada, afetou desde microempresários a grandes corporações, levando à busca de soluções eficazes para sua sobrevivência. O Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) surgiu como uma resposta vital de compensação. Com incentivos fiscais, o programa, aprovado pelo Congresso Nacional e previsto para durar até 2027, chegou como um alívio, apoiando a manutenção de empregos e a sustentabilidade do setor.
Contudo, recentemente, uma medida provisória propõe interromper o Perse, alegando que já atingiu seus objetivos e que existem desvios de finalidade em alguns casos. Embora tais alegações, se verdadeiras, devam ser rigorosamente investigadas e punidas, não é justo que todo o setor sofra pelas ações de uma minoria. Essa lógica não é aplicada a outros programas, como o Bolsa Família, que continua em vigor, apesar de fraudes isoladas.
Os números falam pela efetividade do Perse. Um aumento de 46,6% nos empregos do setor entre janeiro e outubro de 2023 demonstra seu impacto positivo. Revogar os benefícios do Perse agora não só interromperia a rota de retomada, mas também prejudicaria a economia e a geração de empregos.
É essencial que os parlamentares e a sociedade compreendam a importância do Perse. Sua continuidade garante não só a recuperação do turismo, mas também a atratividade do Brasil no cenário internacional. Proteger o Perse é defender o sustento de milhões de brasileiros.
Esta semana, em Brasília, uma manifestação pacífica organizada por associações do setor, liderada pelos deputados Felipe Carreras (PSB-PE), Renata Abreu (Pode-SP), a senadora Daniela Ribeiro (PSD-PB), e apoiada em manifesto por mais de 300 legisladores, reforçou a importância do programa. O movimento #FicaPerse simboliza a união e o compromisso do setor na luta pela manutenção do Perse.
Conclusão: o Perse não é apenas um programa de incentivos fiscais, é um alicerce para a recuperação e fortalecimento de um setor vital para a economia brasileira. Sua continuidade é fundamental para a sustentabilidade e prosperidade do turismo no País.