Onde Investir: Renda fixa sem nenhuma ou alguma emoção

A queda da taxa Selic faz muitos investidores olharem para ações, fundos imobiliários e até criptomoedas

Por: Marcelo Santos  -  06/01/24  -  06:25
  Foto: Bruno Rocha/ Fotoarena/ Estadão Conteúdo

A queda da taxa Selic faz muitos investidores olharem para ações, fundos imobiliários e até criptomoedas. Mas, o coração de seus investimentos precisa ficar centrado em renda fixa, que são produtos com um indicador que permite saber quanto se terá no futuro, como CDB, caderneta, Tesouro Direto, debêntures (títulos de empresas), LCI, LCA, CRI e CRA, entre outros, e fundos que investem n esses papéis.


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Como geralmente são corrigidos pelo CDI (atrelado à Selic) e inflação e ambos estão em queda, fica fácil perceber que daqui para frente o rendimento tende a ser menor. Pela lógica, bastaria procurar o que paga mais – a renda variável. Não, porque, apesar da meta de todo investidor é ganhar mais dinheiro, antes de tudo é preciso protegê-lo da desvalorização da moeda, das quebras dos bancos e dos calotes. Depois disso, é hora de se arriscar para tentar ficar rico.


Entretanto, há duas necessidades pessoais: ter dinheiro para se socorrer nas grandes dificuldades, como morte na família, doença e desemprego, e conseguir uma folga para curtir a vida com viagens, casa própria, carro novo e outros prazeres consumistas. Para o basicão (as grandes dificuldades), não se pode submeter suas economias a aventuras. Para realizar sonhos, o jeito é tentar turbinar seus ganhos, correndo sim algum risco (ainda na renda fixa, sem necessariamente entrar na variável, como a Bolsa).


Por isso, é preciso partir a renda fixa em duas partes. A primeira deve ser de investimentos conservadores e líquidos (saque disponível no dia). A segunda vai para produtos dessa mesma classe, mas moderados. São títulos públicos e privados e até mesmo Tesouro Direto que embutem risco, como eventual possibilidade do emissor (empresas que lançam debêntures ou papéis de bancos) não pagar – isso pode ser amenizado investindo nesses papéis por meio dos fundos, que têm mais dinheiro para diversificar.


Nessa segunda parte, dá para ter baixa liquidez (resgate mais demorado), comprando papéis que prendem seu dinheiro em troca de uma boa rentabilidade, claro, com você sabendo que não vai precisar desses recursos emergencialmente.


Há vários tipos de renda fixa e eles basicamente rendem em uma data específica e com base em CDI, taxa fixa ou inflação, ou ainda taxa fixa mais inflação. Quanto mais cedo for possível o saque, menos se ganhará dinheiro.


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