Onde Investir: Passagem cara, destinos baratos

Não é só no Brasil que as passagens estão caras

Por: Marcelo Santos  -  17/02/24  -  06:33
  Foto: Imagem ilustrativa/Reprodução/Unsplash

Não é só no Brasil que as passagens estão caras. Viajar para fora também tem pesado mais no bolso, lembrando que a inflação bateu nas refeições, na diária dos hotéis e nos transportes dos países ricos, para onde a maioria sonha viajar. Por isso, para quem tem orçamento reduzido ou não quer arruinar suas economias, é preciso buscar alternativas. Ao invés de ficar na mesmice do circuito Paris-Londres-Roma ou EUA, supere seus preconceitos e busque destinos mais baratos.


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Muita gente passa dias ao computador pesquisando preços de passagens, mas se esquece que os gastos diários pesam bastante. Destinos como Londres, Holanda, Noruega, Suíça, Paris, Japão e Califórnia estão entre os mais caros, assim como outros bem cotados, como Grécia e Itália, pesam no bolso na alta temporada, lembrando que países de ótimo padrão de vida têm preços salgados o ano todo. Porém, há muitas opções baratas nas Américas do Sul e Central. Aliás, o Peru foi o destino para brasileiros que mais cresceu na região no ano passado, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC). No Sudeste Asiático, a Tailândia é considerada barata, mas a vizinha Camboja é mais ainda. Na África, Marrocos e Egito são bem visados, mas a Namíbia, Quênia e Tanzânia (onde está Zanzibar, mas com hotéis de luxo), com o empurrão dos influenciadores de viagens, estão caindo nas graças dos mais aventureiros.


Passagens para regiões alternativas tendem a ser mais caras (a depender da distância), porque têm fluxo menor do que uma região mais procurada, como a Europa, por exemplo. Mas o gasto diário faz toda a diferença. Basta comparar. Uma diária de hotel para abril em Amsterdã sai ao redor de R$ 1 mil, e no Camboja, onde há as ruínas de Angkor Wat, está entre R$ 100 e R$ 200, e até R$ 500 com um pouco mais de luxo. E faz tempo que Airbnb deixou de ser garantia de hospedagem mais em conta.


É óbvio que há desvantagens, no caso de destinos de países mais pobres, como transporte público precário, lembrando que poucas regiões do mundo são tão inseguras como o Brasil. Para evitar perrengues e decepções, basta pesquisar com antecedência (entre três e seis meses), estudando relatos dos blogueiros, e fazendo orçamento com passagens, hotéis, refeições, passeios e seguro saúde. Evite pendurar no cartão e poupe antes. Isso vale para qualquer destino.


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