Onde Investir: Os melhores dos últimos 12 meses

Entre os componentes do Imob, quem lidera em valorização é a Plano&Plano

Por: Marcelo Santos  -  02/03/24  -  08:28
  Foto: Imagem ilustrativa/Pixabay

O Índice Imob, que reúne 17 ações de construtoras, detém a liderança do balanço de aplicações financeiras do jornal Valor para 12 meses. Entre os componentes do Imob, quem lidera em valorização é a Plano&Plano, com 217%, seguida de Tenda (118%) e Even (90%). Depois do Imob, o Ifix (fundos imobiliários) desponta com 18,16%, e o IRF-M, que representa os títulos públicos prefixados que vencem em menos de um ano, com 16,31%. A partir do quarto lugar estão Idiv, o índice de ações de dividendos, com 15,58%, IMA-B (Tesouro IPCA), com 15,53%, IMA-S (Tesouro Selic), 13,07%, Selic e CDI, com 12,86%, e Ibovespa 12,63%. A poupança está em 7,91%, o Índice Small Cap, 6,34%, e dólar, euro e ouro, estão negativos, entre -1% e -3%.


São dados preciosos, mas que não devem ser definitivos para escolher o que comprar, pois há o alerta clássico de que rendimento passado não é garantia de resultado futuro. Isso é bem importante, pois muita gente, na hora de se decidir, costuma perguntar ao especialista “sobre o que está rendendo neste momento”. Dados como esses devem ser analisados em conjunto com outros do mercado e notícias de economia e política. Não se trata de virar expert, mas de ter um ponto de partida para se tomar a decisão final, se possível, consultando os profissionais certificados para esse fim – não se baseie em amigos e parentes nem em palpiteiros sem conhecimento técnico.


Uma rápida leitura desse ranking permite tirar algumas conclusões. O ótimo desempenho das construtoras está relacionado à perspectiva de crescimento do setor com queda dos juros, o que estimula o crédito, pouco estoque para atender a demanda, o que pressiona os preços, e o Minha Casa, Minha Vida.


Por outro lado, não se deve achar que o bom desempenho da renda fixa no ranking vai persistir por muito tempo. Selic/CDI estão caindo e os investimentos dessa área vão refletir essas referências, exceto se o governo mergulhar na crise fiscal. Se o rombo das contas públicas ficar descontrolado, a economia voltará ao abismo.


Mas se a estabilidade se consolidar, o câmbio não deve gerar grandes ganhos (a depender da crise lá fora e dos juros americanos), atraindo capital externo para a Bolsa. Aí o momento seria de vez das ações. Mas é tudo uma possibilidade, o que embute risco. Por isso, muito cuidado com a sugestão alheia e apressada.


A COLUNA NÃO FAZ RECOMENDAÇÃO DE INVESTIMENTO. ELA É APENAS INFORMATIVA PARA O INVESTIDOR, CONFORME SEU PERFIL, TOMAR SUAS DECISÕES.


Tudo sobre:
Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
Ver mais deste colunista
Logo A Tribuna
Newsletter