Uma cidade igual para mim, você e todos os outros

Algumas iniciativas já poderão sair do papel por meio do programa Cidades Acessíveis

Por: Kenny Mendes  -  24/09/21  -  06:59
  Foto: Pixabay

Em sua melhor participação na história das competições, a delegação do Brasil terminou os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 conquistando 72 medalhas. Um feito e tanto para esses atletas que, como sabemos, nem sempre têm o apoio e retaguarda à altura de seu talento.


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Os jogos mundiais trazem uma visibilidade significativa para a história de vida das pessoas portadoras de deficiência. Muitas vezes à base de superação, mas, acima de tudo, na busca de dignidade e direitos iguais aos existentes para o resto da população.


Na terça-feira (21), o Governo de São Paulo lançou o programa ‘Cidade Acessível’, que prevê parcerias entre as prefeituras e o Palácio dos Bandeirantes para aquisição de equipamentos e o desenvolvimento de obras que promovam a inclusão e a acessibilidade. O investimento total será de R$ 110 milhões.


A única contrapartida exigida para participar do programa é o município contar com um Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência formado e ativo. Nada mais justo – e um ótimo incentivo para a cidade que ainda não possua o órgão, enfim montá-lo.


A acessibilidade sempre esteve no escopo do nosso mandato na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Para ficar só nos projetos de lei, posso citar algumas propostas: a que cria delegacias especializadas em crimes contra a pessoa com deficiências física, auditiva ou visual; a que prevê fraldários para portadores de necessidades especiais e idosos em hipermercados; a que estabelece a construção de passarelas de acesso para cadeirantes nos municípios litorâneos do Estado; e a que obriga a oferta de brinquedos e equipamentos de lazer adaptados nos parques públicos paulistas.


Todos esses projetos estão tramitando nas comissões internas do Parlamento. Por outro lado, algumas dessas iniciativas já poderão sair do papel por meio do programa Cidades Acessíveis, basta as prefeituras demonstrarem interesse.


Não importa como ou por qual via, o fundamental é nossas cidades cada vez mais estarem preparadas para atender a todos os seus moradores por igual – sejam eles portadores ou não de qualquer deficiência.


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