O advento da covid-19 evidenciou a importância de investirmos, sempre e mais, nos nossos equipamentos de saúde. Assim como os pacientes, as unidades médicas também necessitam de cuidados, atenção e tratamento adequado.
Desde que iniciei meu trabalho na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), venho dedicando um olhar especial às condições desses locais cuja missão primordial é salvar vidas. Algo que se acentuou com a pandemia.
Hoje quero falar do Hospital Santo Amaro (HSA), uma instituição de referência não apenas para Guarujá, onde está sediada, mas também para o Litoral Norte paulista, nas últimas seis décadas. Entidade que presta um atendimento valoroso pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Fui morador da Pérola do Atlântico por dez anos e enxergo os avanços que o atual gestor, Valter Suman, vem conquistando para a cidade. As dificuldades já são enormes e, com a chegada do novo coronavírus, a situação ficou mais complicada para qualquer prefeito.
Em março do ano passado, a Administração Municipal havia criado provisoriamente 10 leitos a mais de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no hospital para o tratamento de pessoas com o vírus. Naquele momento, ainda não se sabia quanto tempo a pandemia duraria.
Como forma de auxiliar o município no enfrentamento à crise sanitária, em 2020 destinei três emendas parlamentares específicas para a criação de leitos no HSA. Ao todo, elas somaram R$ 1,1 milhão.
Com esses recursos, optou-se por desativar aquela ala, antes temporária, para a criação de outra – a UTI B Mais –, com equipamentos mais modernos, melhor estrutura física e ambiente planejado para receber os pacientes nessas condições.
Trata-se de um salto de qualidade no atendimento aos portadores da covid-19 em situação considerada grave, num momento em que os índices no país apontam para uma terceira onda da doença.
Infelizmente, o perigo ainda está no ar. É nossa obrigação nos precavermos e, em caso de necessidade, termos o apoio mínimo necessário do poder público para poder vencer esse inimigo invisível.