Esporte é, sim, vida

O investimento no esporte não pode ficar em segundo plano, já que ele reflete diretamente na saúde e na segurança pública

Por: Kenny Mendes  -  24/05/19  -  11:25
  Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Não causa surpresa a ninguém o fato de, muitas vezes, o esporte ser relegado a segundo plano pelo Poder Público diante de outros assuntos. Se saúde e educação são os pilares de uma nação que busca o desenvolvimento – e, infelizmente, em nosso País a situação é crítica em ambos os quesitos –, ao esporte resta a pecha de algo secundário. Um ledo engano.


Muita gente se pergunta a razão de eu, um professor e não esportista por formação, empenhar tanto esforço para esse nicho. A explicação é simples. Entendo que o investimento em esporte reflete diretamente na saúde e na segurança pública.


Uma pessoa que se dedica à prática esportiva tende a levar uma vida mais saudável, seja qual for sua idade. As atividades físicas previnem doenças, diminuem o estresse e contribuem para a autoestima. Os sedentários, por outro lado, estão mais propensos a enfrentar problemas. Ou seja, as chances de alguém que pratica esportes precisar recorrer a uma unidade médica – ou ao sistema público de saúde – são menores.


Outro ponto positivo está relacionado ao fator social. Um jovem, ao se comprometer com alguma modalidade esportiva regular, ocupa seu tempo com algo comprovadamente benéfico para seu bem-estar. Na ociosidade, sabemos, ele estará mais vulnerável, podendo cultivar maus hábitos e mesmo se entregar às drogas, um grave problema dos dias atuais.


Não é por acaso que no período em que fui vereador em Santos, entre 2013 e 2018, lutei pela implantação de estações de ginástica e parques de calestenia, hoje uma realidade no Município, além do sistema de compartilhamento de bicicletas, as pistas de skate e as quadras de futebol. Agora, na Assembleia Legislativa de São Paulo, pretendo incentivar ainda mais ações como essas.


Com pouco mais de dois meses de mandato, já indiquei R$ 810 mil em emendas parlamentares para o desenvolvimento do esporte. São Vicente, por exemplo, receberá R$ 450 mil para a instalação de 10 estações de ginástica. Esses equipamentos também serão espalhados para o Horto Municipal e Lagoa da Saudade, em Santos, com verbas de R$ 80 mil.


Ainda em solo santista, reservei recursos para a criação de uma academia para cadeirantes (R$ 80 mil), a aquisição de equipamentos para a Escola Náutica da Ponta da Praia (R$ 50 mil), a ampliação do parque de calestenia na Praia do Gonzaga e a instalação de outras duas unidades, na Lagoa da Saudade e o Horto Municipal (R$ 150 mil).


Disponibilizar recursos para o esporte não é gasto, é investimento – em qualidade de vida, na saúde e num futuro melhor para todos.


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