Vamos falar de política?

Eu, assim como todas as lideranças do PSL, tenho colocado como prioridade as pautas de combate à corrupção e econômicas, porque sabemos o quanto elas impactam na vida de todo o brasileiro

Por: Júnior Bozzella  -  17/02/20  -  09:00
Sigo apoiando o presidente do meu partido, e defendendo tudo aquilo que o povo brasileiro clamou
Sigo apoiando o presidente do meu partido, e defendendo tudo aquilo que o povo brasileiro clamou   Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

O brasileiro, em linhas gerais, não é uma das nações mais interessadas em política. Via de regra a população acaba se preocupando apenas com aquilo que lhe atinge mais diretamente e esquece que tudo que é discutido lá no Congresso Nacional vai, de um jeito ou de outro, afetar a sua vida.


Eu, assim como todas as lideranças do PSL, tenho colocado como prioridade as pautas de combate à corrupção e econômicas, porque sabemos o quanto elas impactam na vida de todo o brasileiro, desde o valor da gasolina na bomba, passando pelo comércio e vagas de emprego, até o preço da carne no mercado.


Nos últimos anos o Brasil viveu um dos períodos mais críticos da sua economia. A crise castigou o brasileiro de Norte a Sul do país e com as eleições de 2018 veio também a esperança de arrancar o país da miséria.


Decorridos mais de um ano de novo governo, qual é o sentimento da sociedade? Será que o Brasil realmente melhorou? Ampla análise divulgada neste domingo (15/02) pelo jornal Folha de S. Paulo levando em conta 104 indicadores mostra que no primeiro ano da gestão de Jair Bolsonaro houve uma importante melhora nas estatísticas da criminalidade e emprego, um equilíbrio nos números da economia e uma piora em áreas como assistência social, saúde, educação e meio ambiente.


Duas questões que têm tido a minha atenção especial na Câmara e no diálogo com ministros referem-se diretamente a área social. O programa Bolsa Família, por exemplo, voltou a ter fila de espera para cerca de 1 milhão de famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. Apesar do pagamento do 13º (promessa de campanha de Bolsonaro), a cobertura do programa recuou mês a mês.


Outro importante programa federal, o Minha Casa Minha Vida, tem passado por uma situação de caos diante do congelamento dos repasses e consequente atraso de pagamentos às construtoras. A situação tem causado paralização e lentidão das obras em todo o país e aqui na Baixada Santista não foi diferente com o Conjunto Habitacional do Tancredo III.


Intervimos junto ao ex-ministro de Desenvolvimento Regional Gustavo Canuto, que havia assumido o compromisso de retomar os repasses para conclusão e entrega das obras do Conjunto Habitacional que vai beneficiar 1.120 famílias que residem em habitações subnormais no dique da Vila Gilda. Agora estamos novamente cobrando o novo ministro, Rogério Marinho, para que seja cumprida a promessa de Canuto e liberados os repasses para conclusão da obra. A questão habitacional é seríssima, pois diante da crise econômica o déficit habitacional tende a crescer, o que acaba exigindo uma atuação maior dos programas sociais. Entretanto, no caso do Minha Casa Minha Vida, o número de imóveis entregues recuou 57%. Estou trabalhando em Brasília e fazendo o que está ao meu alcance para que esta situação seja revertida.


Outro ponto que tem causado preocupação é a questão do INSS. A falta de pessoal e deficiências estruturais também formaram uma fila de 1,3 milhão de pessoas com análise atrasada de pedidos de benefícios no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).


Como vemos, a maioria dessas questões que envolvem o Governo Federal são discutidas lá na Câmara e tem grande impacto no dia a dia de todos, desde o desempregado que está tentando pegar o seguro desemprego, da mãe que acabou de dar a luz e precisa do auxílio maternidade ou ainda do idoso que está tentando se aposentar. São coisas que interferem na nossa vida diária e nem nos damos conta porque estamos preocupados apenas com o asfalto da rua, com a ponte, com a chuva... É claro que isso também é importante e precisa da nossa atenção, mas as pautas macros que citei, por exemplo, afetam a população, na maioria das vezes, de forma até mais dura do que os assuntos pontuais relacionados a determinada região ou município.


Por isso tenho me dedicado tanto a essas questões. Por que entendo que não basta construir novas delegacias, é preciso impulsionar a economia e garantir melhores salários e condições dignas de vida a todos para que os índices de criminalidade diminuam realmente de maneira definitiva, e não apenas na planilha do mês. Tudo passa pela questão econômica!  Sob a orientação liberal do ministro da Economia os indicadores econômicos encerraram 2019 em proporção de igualdade.


Os números referentes ao emprego mostram o quanto a política econômica liberal tem sido eficiente. Foram 644 mil novas vagas com carteira assinada, o melhor saldo desde 2013. Houve também um avanço significativo nos resultados da Bolsa, que atingiu 115 mil pontos em dezembro, no consumo das famílias e na redução de 207 para 99 pontos no risco-país, termômetro informal da confiança dos investidores, e uma taxa básica de juros que chegou a 4,5%.


É fato que o número de brasileiros na informalidade subiu 3,2%, atingindo o maior nível dos últimos quatro anos, mas isso faz parte do processo de reinserção da grande massa de desempregados no mercado de Trabalho e também mostra uma mudança no perfil de atividades laborais do povo brasileiro, atividades essas que o Brasil precisa reconhecer e se enquadrar.


Apesar de a questão da segurança pública ser, em grande parte, responsabilidade dos estados, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, tem mostrado que o governo Federal pode e deve entrar na luta contra o crime declarando guerra à bandidagem. Os números apontam grande redução da criminalidade, conquistadas com ações como o isolamento de chefes de facções.


A melhora de quase 10 pontos percentuais em relação a última legislatura na avaliação dos deputados e senadores pela sociedade mostra que estamos no caminho certo, trabalhando, fiscalizando e defendendo os direitos e anseios da sociedade lá na Câmara, pois é para isso que fomos eleitos, para lutar pelos interesses daqueles que nos elegeram, do povo brasileiro. 


Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
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