Benjamin Franklin, cientista e político, um dos signatários da constituição americana. Franklin, mesmo do alto de sua sabedoria, não conseguiria prever o cenário complexo, rápido e competitivo no qual vivemos, onde as respostas aos desafios do mercado devem ser rápidas e eficazes. Mas já era capaz de entender que possuir conhecimento faz toda a diferença. Para cada um de nós e para as organizações, que têm o desafio ainda maior de ordenar o conjunto de conhecimentos de que precisam versus os que possuem, através das pessoas que ali trabalham.
O conhecimento é representado por conceitos, práticas e procedimentos críticos para o crescimento e sustentabilidade da empresa.
Por isso, valorizar as pessoas mais do que bens tangíveis é a tendência. São elas que reúnem os tais conhecimentos que tornam a organização capaz de diagnosticar as causas de problemas, otimizar processos e gerar resultados. Foi-se o tempo em que apenas máquinas, instalações e operações garantiam o resultado da organização.
A visão empresarial dos dias de hoje foca também no capital intelectual, ou seja, nas pessoas. O diferencial competitivo está no conjunto de conhecimentos, habilidades criativas, atitudes e motivações que elas são capazes de gerar e, compartilhando conhecimento, criarem um ambiente de trabalho no qual toda experiência válida possa ser acessada pela equipe e aplicada onde necessário.
A gestão do conhecimento é um processo que estimula e facilita a troca, a utilização e a criação de saberes na organização. Possui estreita relação com a estratégia de negócios da empresa, contribui para sua sustentabilidade, amplia seu valor para os acionistas, maximiza a produtividade e a satisfação dos clientes, além de guardar estreita correlação com a geração de valor para os acionistas e gerar mudança cultural.
Esse processo deve ser tornar o conhecimento individual acessível para todos que dele necessitem e propiciar à organização conceitos, instrumentos que lhe permita:
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Gerir conhecimento é criar espaço de transição entre um padrão atual e um padrão desejado que deverá ser estruturado partindo do indivíduo, para o grupo, finalizando na organização. Por sua própria natureza, requer mais do que eventos isolados. Exige investimento em ações integradas, contínuas, que, além de contribuírem para ampliar a consciência de sua relevância para o negócio, propiciem ferramentas de gestão que reforcem as práticas desejadas pela organização.
Por fim, a alta direção, além de garantir a visão estratégica da empresa em relação ao tema, contribuirá para que nenhum conhecimento relevante, já contemplado ou não na massa de saberes reunida, seja esquecido.
*Texto desenvolvido em parceria com Luiz Carlos Bueno, Diretor-Geral da WISDOM - Desenvolvimento Organizacional, a quem agradeço imensamente a ajuda