Histórias do Carnaval: Abram alas para Princesa e Rainhas

Conheça as histórias de Stefany Romualdo, Adriana Santos e Belly Lopes

Por: Eduardo Silva  -  08/02/23  -  06:17
Stefany Romualdo, Adriana Santos e Belly Lopes
Stefany Romualdo, Adriana Santos e Belly Lopes   Foto: Divulgação

A princesa do Carnaval santista, Stefany Romualdo, é apaixonada pela dança desde os 6 anos de idade. E foi a dança que definiu o destino dela. Ainda na infância, formou um grupo com as amigas para apresentações no colégio. O que era uma brincadeira foi ficando coisa séria. “Já na adolescência, surgiu o Estúdio Foco em Dança, no espaço da minha casa mesmo, com o amigo Lucas Maia. Ele era o diretor e coreógrafo. E eu era a bailarina e coordenadora.”


Clique, assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe centenas de benefícios!


O amor pela dança e o envolvimento com a arte a levaram para o Carnaval. Stefany chegou a desfilar pela Acadêmicos do Tatuapé, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, e pela Grande Rio, na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro. O contato com Ricardo Dias, conhecido por montar comissões de frente e alas coreografadas, abriu as portas para os desfiles na Vila Mathias, de Santos.


Stefany abre o coração quando fala da paixão pela dança: “A dança é arte. É cura. É amor. É transmitir sentimentos”. Em 2021, ela foi coroada musa pela Sangue Jovem. No ano passado, convidada para concorrer à Corte Carnavalesca de Santos: “Eu aceitei concorrer, mas não teve o concurso, aproveitei e continuei me preparando”. A preparação, que contou com a ajuda do coach Alexandre Fernandes, resultou no título de princesa. “Eu tive a sorte. Foi o resultado de muita superação. Graças a Deus, deu tudo certo”.


Stefany vive uma enorme expectativa de estrear como princesa: “Vai ser um Carnaval incrível depois da pandemia. Com muitas emoções, representatividade das escolas. Agora, eu só quero curtir o momento”.


Adriana Santos
“O Carnaval é a palavra exata que me define. Eu nasci na Bahia, no mês de fevereiro. Aí, não tinha jeito, né?” Adriana Santos é muito simpática e, quando começa a falar de Carnaval, fica muito à vontade. “Eu falo que o Carnaval me fez uma nova mulher. Eu me abri para a vida. Comecei a dar importância para cuidar do corpo”. Adriana tem 44 anos, é casada, mas não tem filhos. Bancária, trabalha com agronegócio e é apaixonada pelo mundo do samba”. Tem 14 anos de avenida, mas não de forma direta. Ela começou em 2009, quando estava numa feijoada da escola de samba Águia de Ouro. Foi convidada para um quadro de passistas: “E, daí para a frente, me joguei mesmo”.


Atualmente, Adriana é musa da Águia de Ouro, em São Paulo, e foi na agremiação da Capital Paulista, em 2010, que ela foi apresentada ao presidente Marcinho, da Império da Vila, de Santos. “Ali, ele me convidou para ser rainha da Império. Eu aceitei e desfilei em 2010 e 2011. A escola parou um período e eu também. Por coincidência, tive que me afastar do Carnaval por questões pessoais”. Em 2019, voltou para o Carnaval e para a Império. “Eu já tenho uma relação de amizade com o Marcinho. Ele é uma pessoa muito especial, que me recebeu muito bem.”


Adriana reconhece que, por trabalhar em São Paulo, não pode estar mais presente, como gostaria, na Império. “Mas tenho um baita carinho pela escola e, sempre que posso, estou lá”. Ela é muito feliz por ocupar espaços importantes nos desfiles de Santos e São Paulo e encerra a entrevista, orgulhosa: “Me sinto muito bem, porque a gente acaba sendo uma figura em que as mulheres se espelham”.


Belly Lopes
Belly Lopes, rainha de bateria da escola de samba Vila Mathias, que vai disputar o Grupo de Acesso, tem apenas 19 anos, mas começou mesmo antes de nascer a frequentar as quadras das escolas de samba de Guarujá. Sabe quando começou essa ligação da Belly com o mundo do samba? “Desde a barriga da minha mãe, até os meus primeiros passinhos, a gente frequentava as escolas de Guarujá: São Miguel, Vem que é Dez, Guarujá e Mocidade Amazonense.”


Na Amazonense, ela foi crescendo para o Carnaval. Começou pela ala das crianças com 10 anos de idade. Aos 12, já estava na ala de passistas, onde ficou três anos. Mesmo muito nova, decidiu mudar de ares e procurar novas experiências.


“Estreei na Vila Mathias em 2018 e, no ano seguinte, aos 14 anos, fui coroada rainha mirim dos Guardiões da Vila. Em 2020, ganhei o título de princesa e, para minha surpresa, no ano passado, no dia do meu aniversário fui coroada rainha da bateria.”


Belly é uma das rainhas mais jovens do Carnaval santista, mas tem experiência e personalidade quando fala na retomada, depois da parada durante a pandemia. “A palavra superação representa este Carnaval. Após dois anos sem desfile, por causa da pandemia, e a perda de uma pessoa muito especial para a covid.”


Belly não vê a hora de estrear como rainha: “É uma responsabilidade muito grande, mas é de extrema honra e felicidade poder defender esse cargo e o meu pavilhão nesse desfile tão especial. Iremos com garra, fé e muito axé para a Passarela Dráuzio da Cruz.”


Tudo sobre:
Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
Ver mais deste colunista
Logo A Tribuna
Newsletter