Além das tentativas de golpe de Estado, como a que completou um ano agora, outros golpes acontecem, e muito. Os estelionatários continuam aplicando trapaças através da internet, de várias formas. Fingindo que são advogados, ou até mesmo conseguindo informações de processos e fazendo contatos com aposentados e pensionistas que ajuizaram ações contra o INSS, dizem que são do escritório por eles contratado.
É claro que este escrevinhador, advogado, já teve muitos pilantras fingindo que são ele, roubando a fotografia que circula nas redes sociais e solicitando pagamentos de custas, honorários e quaisquer verbas. Nenhum cliente meu caiu nessas falcatruas, porque todos sabem muito bem como funciona meu escritório.
Interessante a nova mentira que circula. Um canalha manda uma mensagem através de um telefone, com o início do número parecido com o meu, afirmando que o “eu” estaria reunido “com a Procuradoria”, discutindo um acordo no processo em que representaria o meu cliente. Logo de cara, o biltre consegue juntar as informações sobre o processo e sobre o cliente, e inventa uma história com alguma base jurídica: estaria negociando um acordo com o INSS. Se deixar correr, pergunta se o cliente concordaria com um acordo, e, se ainda der corda – nenhum cliente meu deixou passar daí – provavelmente chegará a algum valor, perguntando se o autor concorda, e cobrando a “antecipação dos honorários”. Novamente, ainda não vi grande avanços desse golpista, mas émuita cara de pau falar como se fosse este advogado em uma negociação com o INSS.
O degenerado não perde por esperar, foi devidamente denunciado e sem qualquer tipo de ganho em todas as tentativas. Esse tipo de, como se diz por aí, “um sete um” certamente terá o que merece, cadeia.