Investigador é atacado por racista dentro da Delegacia de Praia Grande
Vítima foi chamada de 'macaco de distintivo' e agredida pelo suspeito, que foi preso em flagrante.
Um policial civil em Praia Grande, no litoral de São Paulo, foi agredido e xingado de 'macaco de distintivo' dentro da delegacia da cidade. O suspeito, de 21 anos, estava alterado e, antes de ser abordado, quebrou vários objetos na casa da avó. Ele foi preso por desacato, resistência e injúria.
Segundo informações do G1, o caso ocorreu após os policiais serem acionados para atender a ocorrência no bairro Guilhermina. A avó do suspeito teria alegado que o neto tinha problemas psicológicos e fazia o uso de drogas. Bastante agressivo, o suspeito passou a desacatar os policiais.
De acordo com testemunhas, o jovem, bastante alterado, chamou os policiais de corruptos e exigiu que eles tirassem a farda. Neste momento, foi dada voz de prisão por desacato. Na delegacia, ele começou os ataques ao investigador, o chamando de 'policialzinho de merda', 'macaco de distintivo' e afirmando que 'eles eram todos c***** e comédias'.
A polícia informa que o caso foi registrado na Delegacia Sede de Praia Grande como desacato, resistência e injúria. Segundo o artigo 140, parágrafo 3º do Código Penal, injúria racial consiste na utilização de termos que ofendam a dignidade ou decoro usando palavras referentes a raça e cor, com a intenção de ofender a vítima. Para o crime de injúria, é previsto reclusão de um a três anos e multa.
