Influenciadora de São Vicente (SP) relata agressões e passa a receber ameaças de morte

Advogado de defesa do suspeito afirma que a história 'não é bem como a contada pela influenciadora'.

Por: Alexandre Lopes  -  12/07/21  -  08:39
 Influenciadora acusa ex de agressão e recebe ameaças pelas redes sociais
Influenciadora acusa ex de agressão e recebe ameaças pelas redes sociais   Foto: Divulgação

A influenciadora Maithê da Costa, de 25 anos, afirma ter sido espancada pelo ex-companheiro em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Após as agressões, Maithê, que mora em São Vicente, relata ter passado a receber ofensas e ameaças pelas redes sociais e, pouco tempo depois, acabou tendo o perfil profissional apagado.


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Segundo informações da polícia, ela havia sido agredida na frente da filha em junho e obtido uma medida protetiva. Nesta semana, porém, o rapaz teria a encontrado em uma casa noturna, desrespeitando a decisão, e acabou sendo preso. Ao G1, Maithê disse se sentir 'humilhada' com as ameaças. Já a defesa do suspeito questiona a versão apresentada.


O casal estava junto há cerca de um ano. Na primeira agressão, ela relata que decidiu perdoá-lo. Com a recorrência, registrou um boletim de ocorrência. "Quando chegamos em casa ele começou a me agredir. Me bateu muito até eu desmaiar. Isso na frente da minha filha de seis anos", relatou.


O suspeito foi preso na última sexta-feira (9). Logo após a prisão, ela passou a ser xingada e ameaçada nas redes sociais. "Minha vida virou um inferno. Criaram fakes com fotos minhas". Em algumas postagens, o perfil fake sugeria que a influenciadora estaria fazendo programas.


Pouco depois, Maithê teve a conta invadida e perdeu o perfil que era sua fonte de renda. "Eu só quero ficar em paz. Minha dor, seja física ou psicológica, não passa". Maithê é defendida pelo advogado Márcio Badures, que está reunindo elementos que comprovam intensa violência psicológica e colhendo provas de agressões, ameaças e xingamentos.


Já o advogado Danilo Marques, que defende o suspeito, afirmou que 'a suposta agressão não ocorreu da forma como descrita na inicial da acusatória'. Já sobre a protetiva, ele afirmou que 'tratou-se de uma perseguição empreendida pela vítima a diversos estabelecimentos onde se encontrava o acusado, com o único intuito de efetuar sua prisão em flagrante'.


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