Grávida é morta a tijoladas e tem bebê arrancado da barriga por mulher que fingia gravidez

Suspeita está presa e responderá por homicídio triplamente qualificado

Por: Alexandre Lopes  -  07/09/20  -  13:17
Atualizado em 07/09/20 - 13:24
Flávia Godinho era uma pessoa extremamente querida na cidade
Flávia Godinho era uma pessoa extremamente querida na cidade   Foto: Reprodução

Uma mulher criou um plano perverso em Canelinha (SC) e, durante várias semanas, armou o cruel assassinato de uma professora grávida que morava na cidade. Após levar a vítima, de quem se fingia amiga, para uma construção abandonada, Rozalba Grimm a matou com tijoladas e, em seguida, com a ajuda de um estilete, removeu a bebê que a mulher esperava para ter a oportunidade de criá-lo como se fosse filha dela.


Segundo reportagem exibida no Fantástico, Flávia Godinho era uma pessoa extremamente querida na cidade e compartilhava detalhes de sua gestação nas redes sociais. Ela foi localizada por Rosalba, que também estava grávida, mas havia perdido a criança e pretendia manter a farsa. Após se aproximar da vítima, elas acabaram ficando 'amigas' e a acusada, que confessou o crime, passou a monitorar cada passo da gravidez da professora.


De acordo com informações da polícia, Rosalba perdeu a filha que esperava com quatro meses de gestação. Mesmo assim, chegou a organizar um chá de bebê para a menina que não existia e que, de acordo com ela, se chamaria Antonella. "Quando a mãe verdadeira apresentava suas fotos, ela via que aquilo dava certo e que, se fizesse igual, iria funcionar. Ela é manipuladora, mente o tempo todo e não tem empatia por ninguém", afirma a psicóloga forense Paula Comide.


Após muitos meses de conversa, próximo da gestação da professora, a suspeita organizou um chá de fraldas para a amiga. Na véspera, ela desmarcou com todo mundo, menos com Flávia, que entrou no carro da assassina e nunca mais foi vista. Dias depois, a polícia descobriu que, na construção, a vítima foi morta com golpes de tijolo e a bebê foi retirada de sua barriga. O corpo dela foi abandonado no local.


A suspeita colocou a criança no carro e, no caminho, pediu ajuda para populares afirmando que havia dado à luz dentro do veículo. O marido dela foi chamado e, como a menina estava ferida pelo estilete, foi levada para o Hospital de Florianópolis. Os médicos, obviamente, não viram nenhum sinal de parto e o caso foi descoberto, com a suspeita confessando em seguida. A bebê já se recupera e, em breve, estará com o pai. Rosalba responderá por homicídio triplamente qualificado.


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