Demolição do 'prédio esqueleto' preocupa moradores no litoral de SP: ‘Minha casa treme’

Munícipes contam que a obra já estava embargada há 30 anos e pedem para que providências sejam tomadas

Por: Por ATribuna.com.br  -  09/11/20  -  11:28
Obra é conhecida como 'prédio esqueleto' pelos moradores de Itanhaém
Obra é conhecida como 'prédio esqueleto' pelos moradores de Itanhaém   Foto: Arquivo Pessoal

Uma obra inacabada de Itanhaém conhecida como “prédio esqueleto” está gerando grande preocupação aos moradores da região. O empreendimento, localizado na Avenida Marginal 3, no bairro Campos Elíseos, voltou a receber intervenções após 30 anos paralisado. Porém, quem mora nas casas do entorno relata que essa intervenção está gerando riscos aos moradores. 


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Essa sugestão de reportagem foi feita pelo internauta Sandro Felix. Você também pode entrar em contato conosco via WhatsApp, pelo número (13) 9 9642 8222, ou pelo E-Mail, g1at@grupo-tribuna.com. Ao mandar sua mensagem, deixe seus dados completos, relate o problema ou a sugestão de pauta e anexe fotos e vídeos.


Sandro Felix é morador da região e conta que as casas vizinhas não foram vistoriadas por engenheiros antes do início da obra, o que considera um perigo já que sente a casa tremer diariamente com a intervenção “A empresa responsável simplesmente está demolindo, não tem rede de proteção. A minha casa treme todos os dias. Eu já estou vendo a hora de acontecer algo pior como algum dano na minha casa”, diz. 


Ainda segundo o morador, a obra está sem a proteção adequada para os vizinhos. O policial já tentou entrar em contato com a prefeitura, que disse que ia notificar a empresa. Porém, depois disso não soube o que de fato aconteceu. 


Um comerciante da região, que preferiu não se identificar, também está preocupado com a situação. Ele relata que a obra levanta muita poeira, pois falta uma tela de proteção, fora os impactos no chão por conta dos entulhos que são jogados.


Além disso, como os vizinhos não receberam nenhuma vistoria nos imóveis, ele também teme que a obra danifique a estrutura das casas e comércios do entorno “Não tem como provar que houve alguma rachadura depois que acontecer”, relata. 


Respostas


A Prefeitura de Itanhaém esclarece que acompanha o andamento das intervenções do “prédio esqueleto”, localizado na Avenida Marginal 3, e que a empresa Bueno Desmonte, responsável pela obra, retirou um morador vizinho do entorno e está pagando um aluguel para ele em outra região. Além disso, segundo a prefeitura, a empreiteira colocou proteção nas áreas onde está ocorrendo a derrubada do prédio.


A reportagem de ATribuna.com.br também procurou a empresa responsável pela obra, que informou que os serviços estão sendo executados em cumprimento a um mandado judicial e que esclarecimentos sobre como está sendo feita a demolição, principalmente quanto a segurança dos imóveis vizinhos e transeuntes, foi esclarecido para o delegado regional.


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