Na bagagem do setor, os protocolos necessários

Entre os hotéis, precauções no distanciamento, sanitização de instalações, medição de temperatura dos hóspedes e monitoramento das condições de saúde de visitantes e funcionários

Por: Da Redação  -  05/07/20  -  20:32
Sistema Hepa é capaz de renovar o ar dentro de uma aeronave a cada três minutos
Sistema Hepa é capaz de renovar o ar dentro de uma aeronave a cada três minutos   Foto: Adobestock

Hotelaria, aviação e eventos. Em comum, além da importância no desenvolvimento econômico do turismo, estas três atividades dão exemplo de preparação e planejamento para atender, da forma mais segura, o público e aos seus trabalhadores, num desafio que busca mitigar os riscos oferecidos pelo novo coronavírus. 


Entre os hotéis, precauções no distanciamento, sanitização de instalações, medição de temperatura dos hóspedes e monitoramento das condições de saúde de visitantes e funcionários dos estabelecimentos fazem parte do cuidados. “É mais seguro ir para um hotel, com os devidos protocolos, do que frequentar uma segunda residência, que é o caso das casas de veraneio. A cidade está mais protegida com o turista num hotel”, opina Roman Jr. 


Sanovicz, por sua vez, detalha algumas medidas implementadas em aeroportos e aviões. Na hora do embarque, por exemplo, a orientação é que só fiquem nos aeroportos pessoas que vão viajar, evitando familiares e amigos para despedidas, e sempre com máscaras.


Também são feitas medições de temperatura dos passageiros, distanciamento em filas e tapetes com produtos para higienizar calçados. “Deixar fileira vazia dentro do avião não faz o menor sentido. Há um filtro Hepa (purifica o ar e retém partículas). Ele filtra o ar a bordo a cada três minutos. É mais forte que em uma sala cirúrgica. O serviço de bordo está suspenso em trajetos curtos e a higienização das aeronaves é radical”, pondera.


Sem aglomerações


Se no cotidiano as aglomerações já não são nada recomendáveis, o mesmo se aplica a eventos como feiras, shows e congressos. No caso dos eventos privados, também existe uma proposta de protocolo, como conta Toni Sando, do Bureau de São Paulo. 


“Com relação aos shows, a iniciativa privada já redigiu propostas de protocolo, tomando todos os cuidados para que as pessoas possam ter certo distanciamento. No caso de feiras e congressos, o que o setor tem feito é procurar estabelecer algumas regras de convivência. Corredores únicos, com estandes mais distantes uns dos outros, mas que possam ser viabilizados”, relata. 


Presidente do Santos Convention & Visitors Bureau, Leonardo Carvalho revela que teve um encontro com o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) e representantes do setor esta semana, onde apresentou a proposta de protocolo para a área de eventos na Cidade. 


“Estamos usando um modelo por fases, onde a primeira dos eventos seria limitado a até 25% da capacidade do público daquele espaço de eventos. Na segunda vai para 50% da capacidade daquele espaço para operação, até a liberação absoluta no final do processo. Tudo isso com os protocolos de saúde, manuseio de alimentos, utilização de EPIs pela equipe de serviços, garçons. Toda a cadeia de fornecedores de eventos também utilizando álcool gel, luvas quando necessário, e outros protocolos alinhados com o que restaurantes e hoteis já fazem”. 


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