Comerciante de Santos reclama de prejuízo após mulher atear fogo próximo ao seu estabelecimento

Caso ocorreu na Rua Oswaldo Cochrane, no Embaré

Por: Rafael Albino*  -  16/06/22  -  16:50
Atualizado em 16/06/22 - 16:54
O fogo atingiu o mezanino do estabelecimento e provocou danos em toda a fachada
O fogo atingiu o mezanino do estabelecimento e provocou danos em toda a fachada   Foto: Juliana Fernandes/Arquivo pessoal

A dona de uma casas de massa teve um grande prejuízo em seu estabelecimento após uma mulher atear fogo nos pertences de um morador de rua que dormia próximo ao local. O caso na Oswaldo Cochrane, no Embaré, em Santos, no último dia 6 de junho.


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De acordo com moradores e donos de estabelecimentos da área, a mulher teria problemas com drogas e procurava relações sexuais com o rapaz, alojado há alguns dias embaixo do toldo da rotisseria. Ao não ser correspondida, teria iniciado o fogo por vingança.


O ato foi registrado pela câmera de um dos bares na rua, confirmando o relato das testemunhas e da própria vítima. A primeira pessoa a notar as chamas foi o zelador do prédio vizinho, que acionou os bombeiros e pegou extintores para apagar o princípio de incêndio. Quando os bombeiros chegaram, o fogo já havia sido controlado pelo homem e por outras pessoas que estavam na rua.


Segundo a proprietária da casa de massas, Juliana Fernandes, o mezanino atingido pelo fogo continha vários produtos inflamáveis. “Houve a perda de muitas embalagens descartáveis, além de matéria-prima essencial na fabricação de nossos produtos”.


As chamas também causaram danos na fiação elétrica e na tubulação de gás, o que impossibilitou o trabalho no local, por conta do risco de explosão. “Perdemos todas as nossas mesas e cadeiras”, disse Juliana. “Também tivemos avarias na bancada, no gesso e nas luminárias. Foi bem grave”.


Na parte externa do estabelecimento, são visíveis os vestígios da destruição causada pelo fogo. As paredes ficaram escuras e há grandes buracos no toldo queimado. Além disso, a porta do mezanino está quebrada e a fachada ficou com partes faltando. O total dos prejuízos ainda não foi calculado.


Os funcionários se juntaram para fazer uma faxina em toda a loja, d retirando a fuligem espalhada e descartando itens inutilizados. A parte elétrica e do gás foi consertada e o estabelecimento vizinho, o Bar do Toninho, emprestou cadeiras e mesas para que a rotisseria pudesse funcionar. Uma das portas ainda não abre, mas o atendimento voltou a ser feito, presencialmente e pelo delivery.


*Reportagem feita como parte do projeto Laboratório de Notícias A Tribuna - UniSantos sob supervisão do professor Eduardo Cavalcanti e do diretor de Conteúdo do Grupo Tribuna, Alexandre Lopes.


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