Uma das metas traçadas pelo porto no estado da Flórida é chegar a movimentar 1,75 milhão de TEU até 2025. “Pensamos que temos a responsabilidade para crescer a infraestrutura de negócios entre a América Latina e os Estados Unidos”, afirma o vice-diretor financeiro do Porto de Miami, Andrew Hecker. Uma comitiva esteve no 30º Congresso Latino-Americano de Portos (AAPA Latino), realizado na semana passada em Santos.
“Temos uma grande oportunidade com agricultura. No futuro, muitos produtos perecíveis vão vir da América Latina. Além disso, a economia dos países desta região está em crescimento”, descreve.
Andrew Hecker lembra que a paralisação da indústria de cruzeiros, um dos pontos fortes de Miami, durante a pandemia, só não teve impacto maior por conta da aposta na movimentação de cargas.
“No Porto de Miami, 60% de toda a economia vem dos cruzeiros. Por isso, tivemos que focar no transporte de cargas. Foi uma salvação”.
Ele também destaca a preocupação com a qualificação da mão de obra. “A maioria das pessoas que trabalham com carga em Miami está como parte de um sindicato internacional, que ajudou muito em treinamentos. A cada mês, eles têm aulas sobre segurança no trabalho, além de simuladores para praticar as operações. Trabalhamos para um porto mais eficiente e seguro”.