Ministro de Portos tem pressa na transferência do Terminal de Passageiros para o Valongo, em Santos

"Ainda tem um tempo de contrato (até 2038), mas ele está em um lugar inadequado", afirmou Márcio França

Por: Bárbara Farias  -  16/05/23  -  10:06
Ideia é transferir o Terminal de Passageiros para a área dos armazéns 1, 2 e 3, no Valongo
Ideia é transferir o Terminal de Passageiros para a área dos armazéns 1, 2 e 3, no Valongo   Foto: Sílvio Luiz/AT

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, disse ter pressa para a transferência do Terminal Marítimos de Passageiros Giusfredo Santini, atualmente administrado pelo Concais, para as áreas dos antigos armazéns 1, 2 e 3 do Porto de Santos, no Valongo. Hoje, ele opera na região de Outeirinhos.


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“Ainda tem um tempo de contrato (até 2038), mas ele está em um lugar inadequado. É uma obra que também dá para fazer dessa maneira (Trimmc), mas é um pouco mais demorada. Precisamos fazer a remodelação do espaço dos armazéns 1 ao 3. Do armazém 1 para cá, nós vamos fazer depressa porque é a parte dos nossos terminais, dos nossos galpões, até a Casa de Pedra. E da casa de pedra para trás, cabe à Prefeitura, que é o Parque Valongo”, disse o ministro de Portos e Aeroportos.


Acompanhado do presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, do deputado federal Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) e do deputado estadual Caio França (PSB), Márcio França visitou ontem a área dos antigos armazéns 1, 2 e 3, logo após a assinatura do termo com a Cofco.


A transferência do Terminal de Passageiros do Porto de Santos, segundo o presidente da APS, Anderson Pomini, está com as “negociações avançadas, tendo em vista a necessidade da formatação de permuta. O Concais precisa sair do local onde está e vir para cá”.


Ainda segundo Pomini, “o ministro pediu para que nós, na medida do possível, preservássemos a instalação das empresas que estão neste local, como a Ecoporto. A ideia é contemplarmos todos os interesses, com a manutenção das empresas, geração dos empregos e o Parque Valongo pronto”.


A Tribuna tentou contato com o Concais para comentar as declarações do ministro Márcio França, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.


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