China é o destino número 1 do açúcar exportado pelo Porto de Santos

Movimentação da carga tem como principais destinos os países asiáticos e africanos

Por: Bárbara Farias  -  19/12/23  -  08:38
Armazém de açúcar: movimentação da carga a partir dos terminais de Santos tem como principais destinos os países asiáticos e africanos
Armazém de açúcar: movimentação da carga a partir dos terminais de Santos tem como principais destinos os países asiáticos e africanos   Foto: Divulgação

Entre os principais destinos do açúcar exportado pelo Porto de Santos nos 11 primeiros meses deste ano, destaque para a China (3,1 milhões de toneladas), a Índia (1,7 milhão de toneladas), a Nigéria (1,5 milhão de toneladas), o Marrocos (1,4 milhão de toneladas) e a Arábia Saudita (1,4 milhão de toneladas) - confira os 15 principais destinos na tabela.


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Com o açúcar ganhando cada vez mais espaço nas operações, a Autoridade Portuária de Santos (APS) informou que “acaba de licitar a dragagem de aprofundamento dos berços dos cais dos açucareiros, após mais de 10 anos da ampliação da profundidade do canal para 15 metros, para garantir nos próximos anos que o complexo santista se mantenha como principal saída do açúcar brasileiro para o mundo”.


De acordo com a estatal responsável pela gestão do Porto de Santos, “o resultado da licitação encontra-se em fase de homologação e deverá ser divulgado nos próximos dias”.


Os números de 2023
Os números de 2023   Foto: Divulgação Autoridade Portuária de Santos

Números nacionais

A Região Sudeste, principal produtora de cana-de-açúcar do País, deverá aumentar o volume colhido em 12,2%, em comparação à safra anterior, totalizando 434,98 milhões de toneladas, segundo dados do 3° Levantamento da Safra 2023/2024, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).


A área apresenta uma leve redução, mas a produtividade média deverá aumentar de 75.629 quilos por hectare para 85.046 kg por hectare. Em São Paulo, o maior estado produtor, o início da safra foi marcado por chuvas intensas e consecutivas que favoreceram as lavouras de cana. A partir do segundo semestre, a estiagem acelerou a colheita.


Além da boa produção, importantes produtores como Índia e Paquistão terão menores embarques, o que beneficia os produtores brasileiros. De abril a outubro deste ano, já foram exportadas 18,8 milhões de toneladas do adoçante, o que corresponde a um aumento de 9,7% na comparação com o mesmo período do ciclo anterior, segundo dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).


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