Beto Mendes assume comando de operações da Autoridade Portuária de Santos

Nome foi aprovado por todas as instâncias do Governo Federal para assumir uma das áreas mais importantes do Porto

Por: ATribuna.com.br  -  08/03/24  -  09:26
Beto Mendes assumiu a nova função, mesmo com condenação judicial
Beto Mendes assumiu a nova função, mesmo com condenação judicial   Foto: Divulgação

Ex-prefeito de Paranapanema, no Interior de São Paulo, Edilberto Ferreira Beto Mendes é o novo diretor de Operações da Autoridade Portuária de Santos (APS). Ele teve seu nome aprovado por todas as instâncias do Governo Federal para assumir uma das áreas mais importantes do maior Porto do Hemisfério Sul.


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Desde maio de 2023, Beto Mendes era superintendente do gabinete do presidente da APS, Anderson Pomini, onde exercia função estratégica para a implementação das metas aprovadas pela diretoria e pelos conselhos.


O novo diretor, diz a Autoridade Portuária, tem graduação em Administração de Empresas, magistério e pós-graduação em Marketing. Foi prefeito de Paranapanema por dois mandatos, entre 1997 e 2004. “Depois, foi subprefeito das administrações de Cidade Ademar e M’Boi Mirim e chefe de Gabinete da Subprefeitura do Jabaquara, as três na Prefeitura de São Paulo”. Foi ainda assessor da Presidência do Centro de Estudos e Pesquisas da Administração Municipal (Cepam).


Na APS, concluiu os cursos das Normas Regulamentadoras 29 e 06; Manuel de Conduta e Integridade Organizacional; de Política de Sustentabilidade, entre outros.


Mendes foi também presidente do Comitê de Bacias Hidrográficas do Alto Paranapanema, representando 42 cidades; presidente do Consórcio Intermunicipal Ipê para Conservação e Manutenção das Estradas e Vias Públicas nas cidades de Itatinga, Angatuba, Guareí, Campina do Monte Alegre, Buri e Paranapanema.


Condenações


Beto Mendes foi condenado em primeira e segunda instâncias por improbidade administrativa. Ele não teria descontado a contribuição previdenciária e o INSS de servidores da Prefeitura de Paranapanema quando foi prefeito.


As decisões o proíbem de ocupar cargos públicos, participar de eleições e preveem multa de mais de R$ 600 mil. Porém, ele ainda recorre em instância superior. Na primeira condenação, em 2012, ele era subprefeito na Capital e foi demitido pelo então prefeito Gilberto Kassab.


Em nota, a APS afirma que o caso dele não está no “chamado rol taxativo” da Nova Lei de Improbidade (Lei Federal 14.230/2021) e “não é mais considerado improbidade”. A APS também enviou certidão negativa para provar que ele não tem nenhuma condenação definitiva, então pode ocupar o cargo.


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