Secretaria de Transportes Terrestres avalia projetos locais

Equipes realizaram visitas técnicas para identificar possíveis gargalos e tratar de soluções relacionadas à interligação ferroviária e portuária

Por: Fernanda Balbino  -  06/03/21  -  20:42
Atualizado em 06/03/21 - 20:56
  Raia da USP será um dos cenários da feira em 2020
Raia da USP será um dos cenários da feira em 2020   Foto: Divulgação/Secretaria Especial de Comunicação da Prefeitura de São Paulo

Equipes da Secretaria Nacional de Transportes Terrestres do Ministério da Infraestrutura realizaram, recentemente, visitas técnicas ao Porto de Santos. O objetivo foi identificar possíveis gargalos e tratar de soluções relacionadas à interligação ferroviária e portuária, visando aumentar a capacidade do cais santista.


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Os trabalhos foram capitaneados pelo secretário nacional de Transportes Terrestres, Marcello Costa. Ele esteve no cais santista entre os dias 24 e 25 de fevereiro.


Segundo a pasta, as visitas técnicas foram acompanhadas por representantes das empresas ferroviárias que atuam na região: Rumo, VLI e MRS, além da Autoridade Portuária de Santos (APS). O diretor-presidente da estatal, Fernando Biral, participou de uma dessas agendas.


A vista do secretário nacional de Transportes Terrestres aconteceu em meio a dois processos importantes para o Porto de Santos. O primeiro é o plano da APS de criar uma sociedade de propósito específico que ficará responsável pela gestão, operação, manutenção e expansão da Ferrovia Interna do Porto de Santos (Fips).


O objetivo da estatal é garantir investimentos estimados em R$ 1,8 bilhão, necessários à expansão da capacidade ferroviária do Porto, em vista do aumento de demanda a curto prazo.


Outra questão que vem sendo prioridade no que se refere aos acessos terrestres ao Porto de Santos é a renovação antecipada do contrato da MRS, em análise na Agência Nacional de Transportes Terrestres. A empresa tenta manter a gestão ferroviária em direção ao cais santista até 2058, se comprometendo a investir R$ 7,5 milhões em toda a sua concessão, que inclui 1,6 mil quilômetros de linhas pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.


Empresas


Procurada, a VLI informou que, “na condição de usuária da linha férrea do Porto de Santos e administradora do Tiplam (Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita), foi convidada e participou da referida reunião”.


A MRS informou que “o objetivo foi apresentar, in loco, os projetos previstos no Plano de Negócios da empresa para a renovação da concessão, que prevê investimentos na expansão da capacidade ferroviária, incluindo a Baixada Santista”.


A Rumo informou que, no encontro, foi destacada a importância da integração da Ferradura (as linhas de acesso ao Porto de Santos) à Fips. “Porta de entrada para o Porto, a Ferradura é uma linha férrea estratégica que necessita de investimentos em sua modernização para garantir a sustentabilidade do crescimento de cargas ferroviárias previsto para o cais nos próximos anos”.


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