Petrobras firma contrato para sistema que atenderá projeto do pré-sal na Bacia de Santos

Contrato da estatal com a empresa Saipem será de R$ 325 milhões. Tubulação, que será instalada em Búzios (RJ), leva o petróleo ou o gás natural do poço até a plataforma

Por: Da Redação  -  08/07/20  -  00:41
Valores serão repassados às cidades de acordo com a faixa populacional
Valores serão repassados às cidades de acordo com a faixa populacional   Foto: Geraldo Falcão/ Agência Petrobras/Divulgação

A Saipem e a Petrobras firmaram contrato para a instalação de um sistema submarino rígido baseado em riser para atender ao projeto do pré-sal de Búzios (RJ), na Bacia de Santos. Serão investidos R$ 325 milhões nos trabalhos, que que serão feitos em uma profundidade que varia entre 1.537 e 2.190 metros.


Riser é uma tubulação que leva o petróleo ou o gás natural do poço até a plataforma. De acordo com a Saipem, o sistema prevê a interconexão de 15 poços à estrutura em duas fases.


O escopo do trabalho inclui cinco risers de produção e cinco injetores e linhas de fluxo com um comprimento total de 59 quilômetros, além de uma linha de exportação de gás de 16 quilômetros a ser conectada a um gasoduto existente e 21 estruturas submarinas de fundação. 


“Búzios é um dos maiores campos de petróleo em águas profundas do mundo e é muito importante para a Saipem contribuir com um projeto tão significativo para o Brasil, um país no qual temos uma presença e histórico de projetos executados com sucesso há muito tempo.” comentou Francesco Racheli, diretor de operações da divisão de E&C Offshore da Saipem.  


Listada na Bolsa de Milão, a Saipem está presente em mais de 70 países e tem 35 mil funcionários de 120 nacionalidades. 


“Essa nova aquisição combina com eficiência recursos internos e ativos apropriados para realizar esse ambicioso empreendimento e reforça nossa reputação como fornecedora global de soluções valiosas em um país que oferece grandes oportunidades. Esperamos trabalhar em conjunto com a Petrobras para desenvolver ainda mais os recursos do Brasil e garantir a realização segura e oportuna de toda a produção total do campo”, afirmou Racheli. 


Procurada, a Petrobras não respondeu aos questionamentos da Reportagem sobre a parceria.


Logo A Tribuna
Newsletter