Obras da Avenida Perimetral do Porto de Santos ganham novo impulso

Construtora deslocou equipamentos e retomou trabalhos no trecho Macuco-Ponta da Praia

Por: Fernanda Balbino & Da Redação &  -  18/12/18  -  09:50
Novo trecho da Perimetral deve ser concluído até julho de 2020, segundo contrato da obra
Novo trecho da Perimetral deve ser concluído até julho de 2020, segundo contrato da obra   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

A construtora Cappellano, responsável pelas obras da Avenida Perimetral da Margem Direita do Porto de Santos, no trecho entre o Macuco e a Ponta da Praia, deslocou novos equipamentos e retomou os trabalhos naquela região. A informação é da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que pretende avaliar o andamento dos trabalhos nos próximos dias.


O empreendimento envolve a revitalização dos 3,5 quilômetros da Avenida Mário Covas, a antiga Avenida dos Portuários, que passa ao lado da zona portuária do Canal 4 e segue até o Mercado de Peixe.


A obra deveria ser entregue no final deste ano. Porém, por conta de problemas enfrentados pela empresa responsável pelo serviço, o prazo foi ampliado para julho de 2020.


Até agora, segundo a Autoridade Portuária, apenas 27,3% dos trabalhos foram concluídos. Por conta disso, a empresa foi multada “por diversas vezes” pela Docas, já que recebeu R$ 19,7 milhões pelo serviço. O valor total dos trabalhos é de R$ 72,4 milhões.


De acordo com o diretor de Engenharia da Codesp, Hilário Gurjão, dois novos equipamentos foram deslocados para a Avenida Mário Covas. São retroescavadeira e uma pá carregadeira. Mas, nos próximos dias, novas máquinas deverão ser transportadas ao local onde são realizadas os trabalhos, explicou.


“A obra da Perimetral está sendo retomada. A empresa está colocando os funcionários de volta. Pedimos uma atualização do cronograma para podermos acompanhar esses trabalhos”, afirmou Gurjão.


Por conta deste reforço, a Companhia Docas espera que a obra recupere seu ritmo. Por isso, uma equipe avaliará os serviços nos próximos 10 dias.


“A informação que temos é de que a empresa conseguiu um aporte financeiro. E isto é muito bom porque, se essa obra ficasse parada, os prejuízos seriam enormes para todas as partes envolvidas. É justamente por isso que tomamos medidas, como multas e notificações. Fizemos o que estava ao nosso alcance”, destacou o diretor de Engenharia da Codesp.


Procurada, a construtora Cappellano não respondeu aos questionamentos da Reportagem.


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