Navio-plataforma tem trincas no casco, mas inclinação é estável
Empresa japonesa Modec, responsável pela embarcação, enviou equipe para preparar a retirada e remoção do navio que está no Campo de Espadarte, Bacia de Campos, a 130 km da costa
O navio-plataforma FPSO Cidade do Rio de Janeiro apresenta trincas no casco desde sexta-feira (30), no Campo de Espadarte, Bacia de Campos, a 130 km da costa.
A empresa japonesa Modec, responsável pelo navio, informou que a equipe preparada para fornecer os meios e estruturas adequadas de assistência, socorro e medidas antipoluição esteve na última quinta-feira (29) para preparar a retirada e remoção do navio para um estaleiro na costa.
“Os danos à lateral do navio não progrediram e permaneceram estáveis em comparação com a última análise, ainda confinados a um único tanque. As condições de calado (máxima profundidade atingida pelo navio-plataforma) e inclinação da embarcação também permanecem estáveis. A mancha de óleo no mar detectada no sobrevoo desta quinta-feira (29) foi reduzida. Embarcações continuam trabalhando na limpeza e na dispersão do produto”, explicou a Modec, em nota.
De acordo com a empresa, “a plataforma Cidade do Rio de Janeiro contém aproximadamente 450 metros cúbicos de óleo diesel e 169 metros cúbicos de borra oleosa, ambos estocados em tanques não afetados pelos danos. Para efeitos de comparação, a capacidade total de armazenamento do navio é de cerca de 250 mil metros cúbicos.
A equipe embarcada trabalha também num plano para redução de forma segura dos produtos armazenados nonavio.Junto com o Ibama e a Marinha, a Agência Nacional do Petróleo criou uma sala de crise para monitorar o incidente, (Agência Brasil)
