Publicação revela que grupo terrorista elabora plano para matar Jair Bolsonaro

Em entrevista a Revista Veja, integrante do Sociedade Secreta Silvestre garante que o plano contra presidente é real e começou a ser elaborado desde que o ex-deputado foi eleito

Por: De A Tribuna On-line  -  19/07/19  -  13:53
Bolsonaro recebeu a faixa presidencial na tarde desta terça-feira
Bolsonaro recebeu a faixa presidencial na tarde desta terça-feira   Foto: Divulgação/Agência Brasil

O líder de um grupo terrorista revelou que é elaborado um plano para assassinar o presidente Jair Bolsonaro, seus familiares, além dos ministros Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos). A informação foi divulgada, nesta sexta-feira (19), pela revista Veja, que entrevistou o terrorista, pertencente a Sociedade Secreta Silvestre (SSS).


De acordo com a publicação, os terroristas já realizaram três ataques a bomba em Brasília. A Polícia Federal tenta rastrear o grupo há seis meses, sem sucesso. O membro da facção, autodenominado Anhangá, explicou que a célula é um braço brasileiro do Individualistas que Tendem ao Selvagem (ITS), uma organização internacional ecoextremista, que é investigada por promover ataques a políticos e empresários em vários países.


Anhangá teria revelado que o plano para matar Bolsonaro é real e começou a ser elaborado desde a eleição. Segundo o texto pubicado pela revista, a execução do presidente era para ter se concretizado no dia da posse, mas o forte esquema de segurança montado pela polícia e pelo Exército fez com que o grupo adiasse a ação. O ataque seria realizado com explosivos e armas.


Na entrevista, o terrorista classifica o presidente como "um estúpido populista" que, às vezes, falha com sua segurança. "Bolsonaro e sua administração tem declarado guerra ao meio ambiente, a Amazônia especialmente, tem feito de órgãos que teoricamente deveriam proteger a natureza catapultas para negócios danosos, facilitadores de exploração mineira, madeireira, caças, agropecuária, etc. E isso de maneira intensa e explícita. Proposital. É um negacionista da catástrofe climática", disse o membro do SSS à Veja.


Sobre Ricardo Salles, Anhangá diz que é "um lobo cuidando do galinheiro". Ele chama o ministro do Meio Ambiente de cínico e diz que, mesmo que ele deixe o ministério, a vez dele chegará. "Aquele sujeito já chegou a adulterar documentos para beneficiar mineradoras. Tudo o que faz e declara é antagônico ao cargo que ocupa", disse o terrorista a revista.


Já sobre Damares Alves, o membro do SSS comentou que a ministra se tornou alvo por ter se tornado um símbolo: a cristã branca evangelizadora que prega o progresso e condena toda a ancestralidade. "Outro motivo é que o eco-extremismo é extremamente incompatível com o que prega o seu ministério, é um choque filosófico", revelou em entrevista à publicação.


O terrorista ainda disse que a Polícia Federal é incompetente e que a facção não é amadora.


*Com informações de Veja


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