Bolsonaro pode demitir ministro Mandetta ainda nesta segunda, diz jornal

Segundo o jornal O Globo, ato oficial de exoneração está sendo preparado e a decisão deve ser publicada, em edição extra do Diário Oficial da União, após reunião com outros ministros

Por: Por ATribuna.com.br  -  06/04/20  -  21:33
Atualizado em 06/04/20 - 21:36
Presidente e ministro da Saúde tem opiniões contrárias para conter o coronavírus
Presidente e ministro da Saúde tem opiniões contrárias para conter o coronavírus   Foto: Carolina Antunes/PR, Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro pode demitir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ainda nesta segunda-feira (6), em meio à crise do novo coronavírus no país. Segundo o jornal O Globo, o ato oficial de exoneração está sendo preparado no Palácio do Planalto e a decisão deve ser publicada, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), após reunião com outros ministros do governo. 


Os 22 ministros e representantes de outros órgãos do Governo Federal foram convocados por Bolsonaro para uma reunião no Palácio do Planalto na tarde desta segunda.


O encontro, segundo o Extra, está marcado para 17h, horário em que ocorre, geralmente, a entrevista coletiva chefiada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, sobre as ações de enfrentamento ao coronavírus.


O mais cotado para substituir Mandetta é o deputado Osmar Terra, ex-ministro da Cidadania, com quem Bolsonaro almoçou nesta segunda. No encontro, estavam Bolsonaro, Terra, Walter Braga Netto, da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral, e Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Internacional.


Durante entrevista de Bolsonaro na última semana, Mandetta foi acusado de falta de humildade e de contrariar o presidente ao defender isolamento e distanciamento social para combater a propagação do coronavírus no país. 


No domingo, em frente ao Palácio da Alvorada, o presidente afirmou que algumas pessoas do seu governo “falam pelos cotovelos”, e que poderá usar a caneta contra eles, mas a hora “não chegou ainda”.


A declaração ocorreu três dias depois de o presidente declarar, em entrevista, que nenhum de seus ministros é ‘indemissível’ e que ‘falta humildade’ ao titular da Saúde.


* Com informação de O Globo e Extra


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