Suspeito de matar e enterrar mulher em São Vicente é preso no interior

Apelidado de Magreza, homem de 34 anos foi preso por policiais civis de Marília

Por: Eduardo Velozo Fuccia  -  25/02/19  -  23:52
Corpo foi encontrado enterrado dentro de uma residência no México 70, em São Vicente
Corpo foi encontrado enterrado dentro de uma residência no México 70, em São Vicente   Foto: Divulgação

Suspeito de matar uma mulher e enterrar o corpo dela no barraco onde morava, em São Vicente, Leandro Pereira da Silva, o 'Magreza' ou 'Paraná', de 34 anos, foi capturado por policiais civis em Marília. Após a detenção, os policiais daquela cidade da região Noroeste do estado, a cerca de 450 quilômetros da Capital, entraram em contato com investigadores do 2º Distrito Policial de São Vicente (Cidade Náutica).


“Os colegas do interior queriam confirmar a identidade do acusado e a sua condição de procurado. Então, nós encaminhamos a fotografia de Magreza e a cópia do seu mandado de prisão”, informou Jorge Villar, chefe dos investigadores do 2º DP de São Vicente.


Com a constatação de que o capturado era, de fato, o procurado na Baixada Santista pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver, ele foi encaminhado à Penitenciária de Marília, onde agora se encontra à disposição da Justiça.


A preventiva de Magreza foi decretada pelo juiz Alexandre Torres de Aguiar, da 1ª Vara Criminal de São Vicente, a pedido do delegado Luiz Fernando Salvador, do 2º DP vicentino.


A equipe de Salvador foi que localizou o corpo de Andressa Elizabete Jesus da Cruz, de 28 anos, e elucidou a autoria de sua morte.


Após matar Andressa, Magreza enterrou corpo da vítima dentro de sua casa na Vila Margarida, diz polícia
Após matar Andressa, Magreza enterrou corpo da vítima dentro de sua casa na Vila Margarida, diz polícia   Foto: Divulgação/Polícia Civil

A mulher estava desaparecida desde 10 de novembro de 2018. Na ocasião, ela saiu de casa, na Avenida Brasil, na comunidade México 70, na Vila Margarida, onde morava com o seu companheiro.


Após várias investigações, a equipe de Salvador apurou que a vítima, na data do sumiço, teria ido até a casa de Magreza para cobrar a devolução de um celular. O aparelho pertencia à mulher e teria sido furtado pelo suspeito.


No dia 18 de dezembro, os policiais foram ao barraco de Magreza, na Rua Monsenhor João Batista de Carvalho, na Vila Margarida, mas não o encontraram. O imóvel apresentava aspecto de abandono, sendo nele apreendidos documentos e roupas do suspeito.


“A impressão é a de que Magreza fugiu do local rapidamente. Ao vermos uma parte do chão com terra remexida, iniciamos a escavação e encontramos o corpo”, detalhou o investigador Villar.


Apesar de estar em adiantado estado de decomposição, o cadáver pôde ser reconhecido no Instituto Médico Legal (IML) de Santos por uma irmã de Andressa. Ela identificou a vítima por meio de uma tatuagem no pescoço com o nome da mãe delas.


Desde então, Magreza passou a ser considerado autor do homicídio de Andressa e da ocultação de seu corpo, ostentando a condição de foragido da Justiça. Até que fosse encontrado e preso em Marília, o acusado foi procurado em diversos lugares.


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