Polícia prende acusada de latrocínio de ex-cunhada de Roberto Carlos em Santos

Uma denúncia anônima auxiliou a captura da foragida pelo crime cometido em março de 2017, em Itanhaém

Por: Por A Tribuna.com.br  -  29/03/20  -  15:45
Uma denúncia anônima auxiliou a captura da foragida pelo crime cometido em 2017
Uma denúncia anônima auxiliou a captura da foragida pelo crime cometido em 2017   Foto: Reprodução

Acusada de envolvimento no latrocínio (roubo seguido de morte) da ex-cunhada do cantor Roberto Carlos, Rafaela Fernandes Augusto, 35 anos, foi presa por policiais militares, na tarde deste sábado (28). A captura da mulher, que era considerada foragida pelo crime cometido em março de 2017, ocorreu em um posto de combustível, no Canal 6, em Santos.


Uma denúncia anônima, recebida pelo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), indicou aos policiais o paradeiro da acusada. Em patrulhamento nas imediações da Avenida Afonso Pena, próximo ao Canal 6, as equipes avistaram Rafaela. Ao perceber a aproximação da PM, ela tentou se esconder no estabelecimento comercial, mas sem sucesso.


Segundo a polícia, Rafaela é uma das pessoas envolvidas na morte da aposentada Dalva do Rocio Braga, de 62 anos. Ela foi assassinada em Itanhaém, cinco dias após ter sido esfaqueada durante uma tentativa de assalto. A vítima era ex-mulher de Carlos Alberto Braga, de 88 anos, um dos três irmãos do cantor Roberto Carlos.


Ainda conforme a PM, Rafaela teria assumido a participação no crime. Sob natureza de captura de foragido, o caso foi registrado na Central de Polícia Judiciária (CPJ), no Centro de Santos. A acusada foi encaminhada para a cadeia feminina de São Vicente, onde ficará à disposição da Justiça.


Em março de 2017, agentes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itanhaém prenderam Rafaela e Cícero Honorato da Silva por esse crime. Com eles, foram encontrados objetos pessoais de Dalva. A acusada, porém, foi solta e novo mandado de prisão teve expedição datada de junho de 2019, ocasião que ela passou a ser considerada foragida da Justiça.


Relembre o caso


Dalva foi encontrada por um amigo caída no quintal de sua casa, em Itanhaém, deitada no chão e ensaguentada. Ela apresentava perfurações no pescoço, no tórax e na cabeça. Levada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da  cidade do Litoral Sul, a idosa não resistiu aos ferimentos e morreu no local.


Carlos Alberto Braga compareceu ao Instituto Médico Legal (IML) de Santos para fazer a liberação do corpo. Dalva foi velada em sua cidade de origem e, em seguida, o corpo foi liberado para o sepultamento em São Vicente, a pedido de familiares.


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