Os dois policiais militares suspeitos de estuprarem uma jovem de Praia Grande, dentro de uma viatura, podem ser expulsos da corporação nos próximos dias. A corregedoria da PM propôs, ao comando da corporação, a expulsão de ambos após indícios apontarem que eles mentiram em depoimento interno.
Segundo o ouvidor da PM, Benedito Domingos Mariano, o inquérito interno foi concluído com a recomendação. "É uma decisão importante, pois a corregedoria agiu com rigor e rapidez diante de um crime bárbaro. Parabenizamos a capitã que presidiu o inquério", disse o ouvidor.
O crime ocorreu em junho, quando a vítima foi convidada para entrar na viatura ao pedir uma informação. Com o carro em movimento, um dos policiais teria cometido o crime no banco de trás, enquanto o outro dirigia. Ambos negaram o crime, mas imagens de monitoramento corroboraram a fala da jovem.
Segundo apurado por A Tribuna On-Line, não há prazo para que o comando da corporação dê uma resposta sobre o inquérito interno. A decisão, segundo a ouvidoria, deve sair dentro de algumas semanas. Os policiais, enquanto isso, seguem presos no presídio militar Romão Gomes, em São Paulo.
Um laudo emitido pelo Instituto Médico Legal (IML) comprovando o estupro acabou ajudando a sustentar a prisão preventiva dos policiais militares. Na ocasião, segundo a jovem, apenas um dos policiais consumou o ato, enquanto o outro observava a situação.