PF deflagra operação contra traficantes de armas e drogas

Forma cumpridos 22 mandados de prisão preventiva e 28 de busca e apreensão

Por: Da Agência Brasil  -  10/12/20  -  17:50
Atualizado em 10/12/20 - 17:52
Segundo a PF, grupo investigado enviou R$ 25 milhões para narcotraficantes no Paraguai
Segundo a PF, grupo investigado enviou R$ 25 milhões para narcotraficantes no Paraguai   Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta (10) a Operação Teiniaguá, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa dedicada ao tráfico internacional de drogas e armas para fornecimento à facção estabelecida na região da Serra Gaúcha.


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Com a operação, a PF pretende, além de prender e isolar lideranças criminosas, descapitalizar patrimonialmente o grupo. Para tanto, 180 policiais federais foram mobilizados para cumprir 22 mandados de prisão preventiva e 28 de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Sul (Caxias do Sul, Farroupilha, Bento Gonçalves, Sapiranga, Campo Bom, Parobé, Taquara, Lajeado e Charqueadas) e em Mato Grosso do Sul (Ponta Porã).


Também estão sendo cumpridas 11 ordens judiciais de sequestro de veículos e imóveis de propriedade dos investigados e bloqueadas 57 contas bancárias de pessoas físicas e empresas, utilizadas para movimentar dinheiro de origem ilícita.


De acordo com a PF, ao longo de seis meses de investigação foi apurado que o grupo “internalizou mais de uma tonelada e meia de cocaína e enviou de forma ilegal para o exterior cerca de R$ 25 milhões destinados ao pagamento a narcotraficantes no Paraguai”.


Segundo os investigadores, “parte considerável” desses carregamentos de entorpecentes eram habitualmente destinados à Serra Gaúcha.


“As investigações indicam que o grupo criminoso atua dentro e fora do sistema prisional gaúcho. Três importantes lideranças da organização criminosa tiveram suas prisões preventivas decretadas pela Justiça. Um deles havia obtido há apenas 10 dias o direito de cumprir pena em regime semiaberto, com o uso de tornozeleira eletrônica, após passar os últimos 11 anos preso”, informou a PF.


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