Mulher reclama de vizinha e é agredida com tapas, socos e mordida no Litoral de SP
A agressora invadiu o apartamento da vítima e ainda fez ameaças para ela
Uma mulher de 49 anos foi agredida pela vizinha após reclamar de barulho excessivo em um prédio residencial de Guarujá. O caso aconteceu na Rua Benedito Cardoso Adriano Filho, no Jardim Três Marias. A estudante Célia Souza da Silva teve o apartamento invadido pela agressora, que, desde a porta, bateu nela com tapas, socos e mordidas. O caso foi registrado na Polícia Civil.
Célia conta que ela mesma indicou o imóvel para a mulher, que já mora lá há dois anos. Mesmo assim, a estudante enfatiza que as duas nunca foram amigas e apenas se conheciam pelas redes sociais.
As primeiras reclamações de Célia sobre a vizinha foram quando ela passou a levar muitas pessoas para a piscina do prédio. Mesmo depois de questionar o comportamento, a estudante teria pedido desculpas à vizinha, mas, segundo Célia, ela demonstrou raiva e ficou fazendo barulhos durante as manhãs e madrugadas.
Como os problemas não terminaram, Célia levou as reclamações para a proprietária do apartamento que a vizinha locou. A mulher chegou a ir até à porta da estudante para tirar satisfações, porém Célia resolveu não atender.
Célia acrescenta que, "como forma de intimidação, no dia seguinte, a vizinha lavou as janelas, derrubando água no meu apartamento". Por conta disso, a estudante reclamou novamente com a proprietária do imóvel sobre as atitudes da vizinha.
Como tudo aconteceu
No dia 20 de abril, por volta das 13h, a vizinha foi até o apartamento de Célia e a empurrou para dentro do imóvel. “Ela me arranhou, mordeu a minha mão, tem até sangue na parede. Ela chegou a entrar na cozinha, mas, por sorte, não tinha faca na mesa", afirma.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela estudante, ela foi agredida com tapas, socos, puxões de cabelo e teve a mão direita mordida. Depois, a vizinha ainda teria ameaçado a vítima e disse que "iria pegá-la e levá-la para as ideias".
A vizinha só parou com as agressões quando o filho de Célia, de 17 anos, apareceu em casa. Mesmo depois do ocorrido, a vizinha renovou o contrato de aluguel e, agora, Célia segue com medo de usar as áreas comuns do prédio.
O caso foi registrado como lesão corporal e ameaça na Delegacia de Guarujá.
