Mulher aciona botão do pânico e homem que a espionava é preso em Praia Grande

Ele desrespeitou medida protetiva e ainda agrediu guardas civis municipais

Por: ATribuna.com.br  -  22/04/24  -  10:10
Homem foi abordado por uma equipe do grupamento Guardiã Maria da Penha da GCM
Homem foi abordado por uma equipe do grupamento Guardiã Maria da Penha da GCM   Foto: Fred Casagrande/ Divulgação/ Prefeitura de Praia Grande

A Guarda Civil Municipal (GCM) prendeu um homem por descumprir uma medida protetiva em Praia Grande. A vítima realizou acionamento por meio de aplicativo disponibilizado pela prefeitura e, logo em seguida, o homem foi abordado por uma equipe do grupamento Guardiã Maria da Penha na última quinta-feira (18).


Conforme a mulher, a medida protetiva determinava que o agressor não poderia se aproximar dela em um raio de cem metros. No entanto, quando a GCM chegou ao local, encontrou o homem em frente à casa dela, olhando pela janela.


Ao ser abordado pelos agentes, o acusado agrediu a equipe e tentou resistir a prisão. De acordo com a GCM, ele foi contido com uso moderado de força e foi levado para a Central De Polícia Judiciária (CPJ) onde foi preso em flagrante.


Tecnologia

Desde o início do ano, a Prefeitura de Praia Grande possui o aplicativo Sentry SOS, que é fruto do Projeto Guardiã Maria da Penha, em parceria com o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP). Por ele, é possível monitorar a localização da vítima em tempo real, além de dados pessoais e a foto do agressor.


Em caso de acionamento do botão pânico, assim como no caso relatado acima, todas as informações do aplicativo são transmitidas a uma equipe da GCM, que se desloca até o local do acionamento. De acordo com o comandante da GCM, Sérgio Silva Rocha, esta é a segunda prisão realizada com o auxílio do aplicativo.


“O trabalho realizado pelo projeto já vinha dando resultados, inclusive com outras dez prisões por descumprimento das medidas. O aplicativo é um recurso a mais com o objetivo de oferecer mais segurança às mulheres que são atendidas pelo projeto Guardiã Maria da Penha e evitar que voltem a ser agredidas ou até mesmo mortas”, afirma Rocha.


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