Homem é preso suspeito de matar um morador de rua em Itanhaém

Policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) prenderam o suspeito de 33 anos na segunda-feira (6)

Por: Eduardo Velozo Fuccia  -  07/05/19  -  23:02
Criminoso foi localizado por equipes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itanhaém
Criminoso foi localizado por equipes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itanhaém   Foto: Mariane Rossi/G1

Policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itanhaém prenderam na segunda-feira (6) um homem suspeito de assassinar um morador de rua naquela cidade.


O suspeito tem 33 anos. A pedido da Polícia Civil, ele teve a prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça, por se tratar essa medida imprescindível para as investigações.


Inicialmente identificado apenas pelo apelido de Jamaica, Fábio Vieira Lima foi encontrado morto na madrugada de 28 de abril na Rua Maísa Silva dos Passos, no Belas Artes.


Com sinais de espancamento pelo corpo, a vítima estava com as mãos e os pés imobilizados com fita adesiva. O mesmo material foi usado para amordaçar Jamaica, que trabalhava em um ferro-velho da cidade.


A autoria e a motivação do homicídio eram ignoradas. Porém, os investigadores apuraram que o suspeito teria pedido para a vítima lhe buscar drogas na noite anterior ao crime. Jamaica voltou sem os entorpecentes, havendo desentendimento entre ele e o acusado.


Além disso, os policiais apreenderam na residência do suspeito, situada a 15 metros do local onde o corpo de Jamaica foi achado, um bastão de aço supostamente utilizado para espancar a vítima.


O objeto estava sujo de sangue, bem como uma camiseta encontrada na residência do suspeito. Os investigadores ainda detectaram manchas de sangue na frente do imóvel.


Perícia de confronto genético foi requerida pela Polícia Civil para saber se é da vítima o sangue no bastão de aço, na camiseta e na frente da casa do suspeito.


Enquanto o laudo do exame de DNA não fica pronto, as investigações prosseguem em busca de outras provas. Por se tratar o homicídio qualificado de crime hediondo, o prazo da prisão temporária pode ser prorrogado mais uma vez por 30 dias.


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