Bailes funk, delitos e venda clandestina de bebidas tiram sossego de moradores em Santos; VÍDEO

Transtornos costumam ocorrer de madrugada

Por: ATribuna.com.br  -  08/05/24  -  06:50
Atualizado em 08/05/24 - 06:51
Bailes duram toda a madruga e se estendem pela manhã, segundo moradores
Bailes duram toda a madruga e se estendem pela manhã, segundo moradores   Foto: Arquivo Pessoal

Moradores do Jardim Rádio Clube, na Zona Noroeste de Santos, têm enfrentado transtornos durante as madrugadas dos finais de semana, causados por bailes funk promovidos por adegas do bairro. As festas se concentram na Avenida Brigadeiro Faria Lima, próximo ao cruzamento da Rua Dr. Antônio Ablas Filho, perto da Unidade Municipal de Ensino (UME) Hilda D’Onófrio Papa. Imagens obtidas pela reportagem de A Tribuna mostram um grande movimento no local na madrugada do último domingo (5). (Veja no vídeo mais abaixo)


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Segundo um morador que preferiu não se identificar, os bailes, que tiveram início no último mês de dezembro, costumam começar nas primeiras horas da madrugada e vão até por volta das 7h. “Antes mesmo do horário mencionado, já começam a circular veículos que estacionam na avenida, muitos com som alto. Há também tendas clandestinas com vendas de bebidas alcóolicas”, conta o morador.


“A partir de 1h30, já começam a estacionar os veículos em fila dupla, a circular motos com escapamentos esportivos e as algazarras de pessoas bebendo e conversando nas nossas portas, muitas vezes urinando. No fim do baile, acontecem muitas brigas, o lixo fica espalhado”, complementa.


Ainda segundo ele, tanto a Polícia Militar (PM) quanto a Guarda Civil Municipal (GCM) foram acionadas por moradores do bairro na madrugada de domingo, mas providências não foram tomadas. “Eu e alguns moradores que ficamos sem dormir ligamos para o 190 várias vezes e nos informam que a ocorrência está cadastrada e que uma viatura irá ao local, mas não comparecem”, afirma.



Em relação à GCM, ele diz que, quando foi atendido, ouviu que o local se trata de uma área de risco e que somente uma viatura atende a Zona Noroeste. Ele relata que, quando foi atendido por telefone pela equipe da guarda, foi orientado a acionar a PM. “Estamos convivendo com esse transtorno e sem a devida assistência dos órgãos de segurança”, protesta.


Outro lado

Em nota, a Prefeitura de Santos informou que a GCM foi acionada para esta ocorrência e reforçou que a guarda atua nessa região em conjunto com a PM, em força-tarefa de ações de fiscalização de comércios para checar denúncias de perturbação do sossego e outras ocorrências.


A Administração Municipal esclareceu, também, que o combate e a investigação de delitos - incluindo a perturbação do sossego - são de responsabilidade das autoridades policiais, que têm, na cidade, apoio da GCM. Por fim, a Prefeitura orienta a população a acionar a PM pelo número 190 e a GCM pelo número 153.


A Tribuna procurou a Polícia Militar para um posicionamento mas, até a publicação desta reportagem, não obteve resposta.


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