Movimento nos supermercados volta ao normal, preços sobem e álcool em gel continua em falta

Avaliação é da Associação Paulista de Supermercados. Entre os itens que sofreram maior aumento estão o leite longa vida, feijão, alho e batata

Por: Do Estadão Conteúdo  -  26/03/20  -  11:10
Atualizado em 26/03/20 - 11:14
São Paulo teve aumento, com custo médio de R$ 524,74
São Paulo teve aumento, com custo médio de R$ 524,74   Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil

O movimento de consumidores nas lojas dos supermercados paulistas está voltando ao ritmo normal, segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas), em comunicado divulgado nesta quarta-feira (25). Nesta quarta-feira, primeiro dia de quarentena no Estado de São Paulo, as vendas cresceram 18,2% em comparação a 25 de fevereiro (uma terça-feira). Este aumento foi semelhante ao verificado na segunda-feira da semana passada (16), o que indica a estabilidade no fluxo de vendas.


No entanto, por conta da alta demanda nos últimos dias, a associação constatou que alguns produtos subiram de preço - iniciativa que partiu dos fornecedores e foi repassada pelos supermercados, de acordo com a entidade. "Os associados da Apas têm procurado negociar com seus fornecedores mas, em alguns casos, precisam repassar seus custos", diz a nota. Segundo a associação, um trabalho em conjunto com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, está sendo feito para evitar práticas abusivas.


Entre os itens que sofreram maior aumento estão o leite longa vida (alta de 54%, sem disponibilidade de compra); feijão (aumento de 67%, sem disponibilidade de compra), alho (45%) e batata (90%).


O produto mais procurado, porém, continua fora das prateleiras. O abastecimento do álcool em gel ainda não foi normalizado para os supermercados. "A indústria está se esforçando para atender os pedidos e o abastecimento deverá se normalizar em breve", diz a Apas.


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