País deve abrir 70 mil vagas em concursos; veja dicas

Das oportunidades previstas neste ano pelo Governo Federal, mais de 3 mil são para concursado da Receita Federal

Por: Júnior Batista  -  08/01/22  -  15:24
Outras 10 mil oportunidades de emprego estarão disponíveis no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
Outras 10 mil oportunidades de emprego estarão disponíveis no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Ao menos 70 mil vagas em concursos, no País, devem ser abertas em concursos neste ano. O Projeto de Lei Orçamentária do Governo Federal prevê cerca de 43 mil vagas. Também estão previstas 10 mil oportunidades para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e mais de 3 mil para a Receita Federal. Por isso, é preciso se preparar.


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Algumas seleções em âmbito federal ainda dependem de um sinal verde por parte do Ministério da Economia, mas já há editais em andamento, como o da Controladoria-Geral da União, com salários de quase R$ 20 mil. Além disso, há oportunidades, ainda, que devem surgir no Estado de São Paulo e nas cidades da Baixada Santista – A Tribuna publica a lista com os principais editais toda segunda-feira.


O funcionário público Eduardo Sugimoto, de 30 anos, é um concurseiro convicto. Em 2018, ele fez 14 provas para cargos municipais, federais e do Tribunal de Justiça de São Paulo. Foram tentativas de trabalho na área administrativa de prefeituras e câmaras, por exemplo.


Sugimoto foi aprovado em pelo menos dez concursos e acabou convocado em quatro. Hoje, é funcionário da Prefeitura de Suzano, na Grande São Paulo.


Segundo ele, não bastam horas de estudo. É preciso uma estratégia clara. “Minha maneira de estudar é descobrir qual vai ser a banca examinadora que vai aplicar a prova e procurar provas passadas do mesmo cargo ou de cargos parecidos, pelo menos para ter uma noção da cara da prova”, diz.


Sugimoto afirma que “muitos chegam ao dia da prova e nem sabem o que esperar”, o que classifica como arriscado.


Ele buscava provas anteriores, fazia várias e via o gabarito para entender seus pontos fracos. Daí, filtrava em quais áreas de estudo estava defasado e definia uma estratégia para ter mais tempo para estudar (veja quadro com dicas).


“Essa técnica funcionava bem com matérias como Português e Matemática, porque o conteúdo específico da prova sempre muda muito. Essa é a parte mais complicada, pois você tem que devorar as leis, artigos. Vai depender do cargo a que você se aplica”, afirma.


Segundo Sugimoto, se o edital separar os artigos que caem na prova, pode se tornar mais fácil. Do contrário, há concursos que cobram, por exemplo, Lei de Diretrizes e Bases da Educação. “Mas sinaliza quais são os artigos que eles querem que você saiba. E isso dificulta muito, porque você tem que decorar cerca de 60 páginas para, às vezes, cair uma perguntinha sobre isso.”


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