Primavera chega na tarde desta quarta e acende alerta aos alérgicos; veja cuidados

Estação será menos chuvosa, mais quente, e também propícia a alergias

Por: Fernanda Balbino  -  22/09/21  -  07:17
Atualizado em 22/09/21 - 07:31
 Nesta época do ano, os alérgicos devem redobrar os cuidados para evitar crises
Nesta época do ano, os alérgicos devem redobrar os cuidados para evitar crises   Foto: Alexsander Ferraz/AT

O inverno se despede às 16h21 desta quarta-feira (22), deixando espaço para a estação das flores e a preparação para o verão. Na região, a primavera chega com chuva, mas a temperatura deve subir. Nesta época do ano, os alérgicos devem redobrar os cuidados para evitar crises e desconfortos causados pela mudança climática e pela polinização. Deixar ambientes ventilados e trocar roupas de cama regularmente são boas armas contra as crises de espirros.


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A previsão dos meteorologistas é de que a primavera tenha chuvas abaixo da média e temperaturas mais altas em todas as regiões do Estado. Normalmente, no decorrer da estação, as pancadas de chuva à tarde ou à noite vão ocorrendo mais espontaneamente sobre áreas da Região Sudeste.


Segundo o Climatempo, a partir da segunda quinzena de outubro, as pancadas de chuva serão mais frequentes. O mês ainda será marcado por temperaturas altas, mas menos do que na primavera passada.


Em novembro, as temperaturas ficarão mais próximas à média, intercalando períodos quentes e amenos. A chuva fica entre a média e abaixo dela, com pancadas diminuindo de frequência e de intensidade ao longo do mês.


A tendência para dezembro é de temperaturas mais altas e chuva regular na primeira quinzena do mês em todo o Estado. Depois, as pancadas se tornam mais irregulares, com menos períodos de chuva e acumulados abaixo da média.


Cuidados com a saúde


Conforme a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), em contato com as mucosas das pessoas alérgicas, o pólen desencadeia uma reação inflamatória, cujas características são rinite e conjuntivite. Há uma sucessão de espirros, e o nariz, os olhos e a garganta coçam intensamente.


Também ocorre congestão nasal, e os olhos se tornam vermelhos e lacrimejantes. Alguns alérgicos ao pólen apresentam asma, com tosse, chiado e dificuldade respiratória.


Segundo a coordenadora do Departamento Científico de Imunização Asbai, Maria Cândida Rizzo, observa-se este fenômeno nas regiões mais ao Sul. “E aí, sim, podemos ter manifestações alérgicas que são características da primavera, ou seja, quadros alérgicos respiratórios, decorrentes de inalação dos pólens.”


Ela afirma que o diagnóstico nesses quadros tem como característica sempre ocorrer na mesma época do ano. “O alergista, nesses casos, após uma boa história clínica e avaliação laboratorial, pode lançar mão de tratamento específico, ou seja, o uso de imunoterapia para pólens com resultados duradouros”, diz.


A coordenadora da Asbai salienta que os ácaros da poeira doméstica são vilões em outras épocas do ano. “Os alérgenos de ácaros são, sem dúvida, os principais agentes causadores tanto de sensibilização alérgica como de crises alérgicas respiratórias de rinite e asma.”


Os ácaros são animais invisíveis a olho nu, da família das aranhas, que vivem em poeira doméstica, em contato com o homem, durante todo o ano. Eles estão nos colchões e nas roupas de cama. Daí a importância da higiene do ambiente, com a troca semanal das roupas de cama e o uso de capas impermeáveis aos ácaros, revestindo os colchões e os travesseiros.


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