Governo de São Paulo admite aumento na taxa de internações por Covid-19

Segundo dados apresentados em coletiva, houve aumento de 18% no número de pessoas internadas

Por: Tatiane Calixto  -  16/11/20  -  18:50
Governador João Doria (PSDB) durante coletiva do governo estadual nesta segunda-feira (16)
Governador João Doria (PSDB) durante coletiva do governo estadual nesta segunda-feira (16)   Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

Os casos de internações por Covid-19, em hospitais públicos e privados, cresceram em média 18% em todo o Estado nesta semana, comparado com a anterior. O dado foi apresentado nesta segunda-feira, em entrevista coletiva, no Palácio dos Bandeirantes. Agora, o governo já fala na possibilidade de endurecer as medidas de flexibilização, porém, isso só será definido no próximo dia 30, com a reclassificação do Plano São Paulo que foi adiada.


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Nos últimos dias, as autoridades estaduais vinham afirmando que a pressão no sistema de Saúde noticiada pela imprensa, inclusive como A Tribuna vem publicando, não se confirmava no monitoramento feito pelo comitê responsável pelas ações de combate à doença. Nesta segunda, porém, o crescimento foi confirmado pelo governo.


“Registramos um aumento de 18% nas internações em hospitais públicos e privados. Mas ainda não temos todos os dados consolidados por conta de problemas no sistema do Ministério da Saúde”, explicou o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn.


Assim, segundo ele, a reclassificação do Plano São Paulo que deveria ser feita nesta segunda-feira ficou para daqui a 15 dias visando, conforme o secretário, não só a transparência, mas a segurança da população evitando avançar mais regiões para a fase verde. Com os dados atuais não atualizados por conta do sistema, ele disse, seria possível esse avanço.


“Faremos uma análise mais consistente dos números de óbitos e internações”, afirmou Gorinchteyn. Isso porque, a circulação de pessoas com menor restrição na fase verde passaria a trazer problemas, caso esses índices tendessem a elevação neste momento, ponderou o secretário que foi além: “se nós tivermos índices aumentados, medidas mais restritivas serão realizadas no sentido de continuarmos garantindo vidas”.


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