Além das doenças respiratórias que costumam afetar as pessoas nestes meses, outro problema que surge no inverno é o ressecamento da pele. Nesta época do ano, com a baixa umidade do ar, há a diminuição da transpiração do corpo e, por isso, a pele costuma ficar mais seca.
A situação se agrava ainda mais com os banhos que se tornam mais quentes e longos, o que pode piorar o ressecamento não só da pele, por reduzir a oleosidade natural dela, mas afetar também os cabelos e as unhas.
“Neste período em que estamos, tudo está trabalhando para piorar essa situação. Por conta do uso de máscara, as pessoas estão bebendo menos água e o hábitos de higiene necessários, como usar sabonete bactericida e álcool, ressecam ainda mais a pele”, explica a dermatologista Fabiana Addario.
A pele seca pode provocar coceira. Ao satisfazer essa vontade, a pessoa, com alguma sujeira nas unhas, pode causar uma infecção. Para evitar o problema, ela recomenda a hidratação, com mais ingestão de líquidos e utilização de cremes hidratantes.
“Principalmente nas mãos, pois como as pessoas estão usando muitos produtos de limpeza neste período, alguns chegam a ficar com a pele tão ressecada que há até o registro de sangramentos”.
A dermatologista recomenda ainda que, no banho, o sabonete usado seja o mais suave possível. “Procure usar o bactericida nas partes mais expostas, como as mãos, por conta do coronavírus”.
Ela lembra ainda que, mesmo estando em casa e com o frio, o filtro solar não pode ser esquecido nesta época do ano. “A radiação solar está presente em qualquer época do ano e o computador e celulares emitem luzes que também apresentam radiação. Deve-se incluir na rotina diária uma proteção para evitar, por exemplo, melasma”, orienta Fabiana.