Covid-19: testes de vacina de Oxford podem ser finalizado neste ano, dizem cientistas

Pesquisas feitas pela universidade inglesa e gigante farmacêutica AstraZeneca são as avançadas candidatas a um imunizante contra a doença global

Por: Por ATribuna.com.br  -  25/08/20  -  14:06
O projeto segue para análise da Câmara dos Deputados
O projeto segue para análise da Câmara dos Deputados   Foto: Itamar Crispim/Fiocruz

A Universidade de Oxford, na Inglaterra, deve enviar ainda este ano os testes com a potencial vacina contra a Covid-19 aos órgãos reguladores. A novidade foi informada na manhã desta terça-feira (25) pelo grupo de cientistas que lidera os estudos da principal candidata de um imunizante contra a pandemia. A terceira e última fase de testagens clínicas do fármaco para prevenir e tratar a doença tem início nesta terça.


Segundo os cientistas, os primeiros participantes do ensaio denominado NCT04507256 já receberam uma dose do medicamento. A substância será testadas ainda neste ano no Brasil, conforme acordo firmado como o Ministério da Saúde.


Os estudos são feitos em parceria com a Universidade de Oxford e a gigante farmacêutica AstraZeneca. Apesar de os cientistas afirmarem que as repostas podem ficar prontas ainda este ano, garantem que não é possível buscar atalhos para acelerar a aprovação para uso emergencial do medicamento. Com isso, a produção em escala das doses deve começar apenas em 2021.


A vacina de Oxford produziu resposta imunológica em seus primeiros testes em humanos, enfatizando sua posição como uma das principais candidatas na corrida para combater o vírus que causou centenas de milhares de mortes e teve forte impacto na economia global.


“É simplesmente possível que se os casos aumentarem rapidamente nos ensaios clínicos, nós possamos entregar os dados para os reguladores neste ano”, disse Andrew Pollard, diretor do Grupo de Vacinas de Oxford, à Rádio BBC, ao se referir ao progresso dos ensaios mais amplos em estágio avançado, que estão sendo feitos em vários países, entre eles o Brasil.


Segundo ele, a Universidade de Oxford envolveu cerca de 20 mil pessoas nos testes ao redor de Reino Unido, Brasil e África do Sul. Além disso, a AstraZeneca lidera um estudo nos EUA com 30 mil pessoas. “O tamanho dos estudos não é a questão aqui, o que é necessário ter são casos suficientes se acumulando durante o tempo de observação dos testes”.


* Com informações de agências internacionais


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