Dar uma chance para si mesmo é o primeiro passo para uma vida mais leve e feliz. Pequenos cuidados diários, como focar no que há de melhor dentro de você, olhar suas origens e lembrar seus valores te ajudarão nesse processo de autoaceitação.
A psicóloga Ana Lídia Fonseca Zerbinatti recomenda que você pare de se comparar com os outros. “Não se sabe o que aquela pessoa passou para chegar nesse ponto. As comparações são tóxicas para a autoestima”.
Fazer as coisas por si mesmo é o melhor caminho. Faça suas escolhas, e não se deixe levar pela opinião alheia. “O ideal é trabalhar com a expressão de emoções desde que somos crianças”, explica a também consultora educacional da Escola da Inteligência, programa de educação socioemocional do psiquiatra Augusto Cury que leva o assunto para as escolas tradicionais.
A criança que tem apoio e acompanhamento dos pais é diferenciada. Isso porque, lá na frente, será capaz de resolver conflitos e lidará melhor com as pessoas e com ela mesma.
"A taxa de depressão e suicídio entre crianças e jovens está em evidência. Vivemos em uma sociedade frágil emocionalmente. Com um clique, há muitas informações a respeito de outras pessoas e isso aumenta o nível de exigência e as comparações”, explica Lídia.
Nova rotina
Com o mercado de trabalho atual, as pessoas estão cada vez mais afastadas de suas relações familiares por conta do tempo. E essa interação entre os parentes, cada vez mais carente, é fundamental para o desenvolvimento emocional de todos.
“É preciso focar não apenas na quantidade, mas principalmente na qualidade do tempo juntos. Estar atento ao outro e fazer atividades que todos participem é fundamental. Deixe de lado o celular e crie elementos que favoreçam o vínculo. Fale sobre medos e sonhos. Mostre que está junto do outro e acredita no que ele te diz”, sugere a também psicóloga Thainara Penedo.